sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Sombra e a Fênix

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..............................................Foto:. Helder

Palmeira fenix  da Família Arecaceae.
Possui os nomes comuns de: Palmeira Fênix; Tamareira-de-Jardim e Fênix.

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pau-Brasil

Coleção: Espécies que plantei.




Pau-brasil é um dos nomes populares da espécie Caesalpinia echinata Lam. (echinata significa "com espinhos"), uma leguminosa nativa da Mata Atlântica, no Brasil. Seu nome em tupi é ibira pitanga, ou "madeira vermelha".
O nome popular em português deriva da cor de brasa da resina vermelha contida na sua madeira. É conhecido também pelos nomes de brasileto, ibirapiranga, ibirapita, ibirapitã, muirapiranga, orabutã, pau-de-pernambuco, pau-de-tinta, pau-pernambuco e pau-rosado. É também conhecida como pau-ferro por ser mais densa do que a água e não flutuar, o que prejudica o seu transporte no meio fluvial.
São também conhecidos como pau-brasil, embora tenham preferencialmente outros nomes, a Caesalpinia ferrea (pau-ferro) e a C. peltophoroides (sibipiruna).

 

Características

A árvore alcança entre 10 e 15 metros de altura e possui tronco reto, com casca cor cinza-escuro, coberta de acúleos, especialmente nos ramos mais jovens.
As folhas são compostas bipinadas, de cor verde médio, brilhantes.
As flores nascem em racemos eretos próximo ao ápico dos ramos. Possuem 4 pétalas amarelas e uma menor vermelha, muito aromáticas; no centro encontram-se 10 estames e um pistilo com ovário súpero alongado.
Os frutos são vagens cobertas por longos e afiados espinhos, que devem protegê-los de pássaros indesejáveis, pois estes comeriam os frutos. Contém de 1 a 5 sementes discoides, de cor marrom. A torção do legume, ao liberar as sementes, ajuda a aumentar a distância da dispersão.

 

Ocorrência

Na floresta ombrófila densa da Mata Atlântica, a partir do Rio de Janeiro até o extremo nordeste,[1] ou seja, nos estados de Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, e Sergipe.
Encontra-se na lista do IBAMA de espécies ameaçadas de extinção na categoria vulnerável, e na da IUCN na categoria em perigo[2]
O município pernambucano de São Lourenço da Mata possui hoje a maior reserva nativa da espécie. A Reserva Tapacurá possui aproximadamente 100 mil pés de pau-brasil.

 

Usos e história

Afirmam alguns historiadores que o corte do pau-brasil para a obtenção de sua madeira e sua resina (extraída para uso como tintura em manufaturas de tecidos de alto luxo) foi a primeira atividade econômica dos colonos portugueses na recém-descoberta Terra de Santa Cruz, no século XVI e que a abundância desta árvore no meio a imensidão das florestas inexploráveis teria conferido à colônia o nome de Brasil.
Na realidade, no século XV uma árvore asiática semelhante, com o mesmo nome Brazil, já era usada para os mesmos fins e tinha alto valor na Europa, porém era escassa. Os navegadores portugueses que aqui aportaram imediatamente observaram a abundância da árvore pelo litoral e ao longo dos rios de planície. Em poucos anos, tornou-se alvo de muito lucrativo comércio e contrabando, inclusive com corsários franceses atacando navios portugueses. Foi uma das expedições de corsários liderada por Nicolas Durand de Villegaignon, em 1555, que estabeleceu uma colônia que hoje se chama Rio de Janeiro (a França Antarctica). A planta foi citada em Flora Brasiliensis por Carl Friedrich Philipp von Martius.
A resina vermelha era utilizada pela indústria têxtil europeia como uma alternativa aos corantes de origem terrosa e conferia aos tecidos uma cor de qualidade superior. Isto, aliado ao aproveitamento da madeira vermelha na marcenaria, criou uma demanda enorme no mercado, o que forçou uma rápida e devastadora "caça" ao pau-brasil nas matas brasileiras. Em pouco menos de um século, já não havia mais árvores suficientes para suprir a demanda, e a atividade econômica foi deixada de lado, embora espécimens continuassem a ser abatidos ocasionalmente para a utilização da madeira (até os dias de hoje, usada na confecção de arcos para violino e móveis finos).
O fim da caça ao pau-brasil não livrou a espécie do perigo de extinção. As atividades econômicas subsequentes, como o cultivo da cana-de-açúcar e do café, além do crescimento populacional, estiveram aliadas ao desmatamento da faixa litorânea, o que restringiu drasticamente o habitat natural desta espécie. Mas sob o comando do Imperador Dom Pedro II, vastas áreas de Mata Atlântica, principalmente no estado do Rio de Janeiro, foram recuperadas, e iniciou-se uma certa conscientização preservacionista que freou o desmatamento. Entretanto, já se considerava o pau-brasil como uma árvore praticamente extinta.
No século XX, a sociedade brasileira descobriu o pau-brasil como um símbolo do país em perigo de extinção, e algumas iniciativas foram feitas no sentido de reproduzir a planta a partir de sementes e utilizá-la em projetos de recuperação florestal, com algum sucesso. Atualmente, o pau-brasil tornou-se uma árvore popularmente usada como ornamental. Se seu habitat natural será devastado por completo no futuro, não se sabe, mas a sobrevivência da espécie parece assegurada nos jardins das casas e canteiros urbanos.
Em 1924, Oswald de Andrade fez um manifesto sobre a nova poesia brasileira intitulado "Manifesto da Poesia Pau-Brasil".
A madeira do pau-brasil pode ser, talvez, a mais valiosa do mundo atualmente; é considerada incorruptível, por não apodrecer e não ser atacada por insetos. Seu uso, dadas a escassez e a proteção, restringe-se ao fabrico de arcos de violinos, canetas e joias.

Foto Helder




terça-feira, 11 de janeiro de 2011

À margem

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......................................Foto:. Helder

O rio em seu trabalho eterno de levar água e sedimentos até o mar.

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Cenas rurais

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..............................Foto:. Helder

Sim, esterco!........Foto:. Helder

Instrumento para recolher esterco.

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Construindo e atravessando fronteiras

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Como quase todo trabalho no campo, construir cercas é um trabalho pesado. Entretanto ele pode ser também "dolorido", principalmente se o arame não for de boa qualidade. As mãos podem ficar com uma coleção de furinhos. Nas imagens estou checando a qualidade do trabalho final nas primeiras horas da manhã.
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Palmeira Imperial

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.....................................................Foto: Helder
..........................................................Foto: Helder
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Bambu

Coleção: Espécies que plantei.






Bambu é o nome que se dá às plantas da sub-família Bambusoideae, da família das gramíneas (Poaceae ou Gramineae). Essa sub-família se subdivide em duas tribos, a Bambuseae (os bambus chamados de lenhosos) e a Olyrae (os bambus chamados herbáceos).

As opiniões variam muito e novas espécies e variedades são acrescentadas ano a ano, mas calcula-se que existam cerca de 1250 espécies no mundo, espalhadas entre 90 gêneros, presentes de forma nativa em todos os continentes menos na Europa. Habitam uma alta gama de condições climáticas (zonas tropicais e temperadas) e topográficas (do nível do mar até acima de 4000m).

O bambu possui caules lenhificados utilizados na fabricação de diversos objectos como instrumentos musicais, móveis, cestos e até na construção civil, onde é utilizado em construções de edifícios a prova de terremotos. Também é possível produzir a partir desta gramínea, a fibra de bambu.

Uma matéria vegetal assim como o algodão ou o linho, o bambu tem em seu favor alguns trunfos suplementares. A sua fibra, extraída de uma pasta celulósica, se caracteriza pela sua característica homogênea e pesada (ela não amassa) e seu aspecto suave e reluzente, parecidos com os da seda. Sobretudo, ela possui virtudes respiratórias, anti-bacterianas.

Curiosidades Depois do ataque a Nagasaki o bambu foi a primeira planta a crescer novamente.

Uma semente de bambu pode formar uma floresta de bambus em 30 ou quarenta anos

O bambu-chinês 

O bambu-chinês (Bambusa mitis) é uma planta da família das gramíneas, nativa do Oriente - Sul da China.

Caracteristicas: Possui colmos verde-escuros e folhas compridas e largas, verde-claras.

Nome científico: Dendrocalamus latiflorus

Utilidade: Fornece material pouco resistente utilizado em marcenaria e cestaria, porém é excelente para lenharia.Os brotos do Bambu Chines, são comestíveis

'Variações de nome:'bambu-bengala e bambu-verde.

Ao contrário das árvores, todos os bambus têm potencial para crescer a altura total e perímetro em uma única estação de crescimento de 3-4 meses. Durante esta primeira temporada, a moita de rebentos crescem na vertical, sem ramificação. No ano seguinte, a parede polposa de cada colmo ou haste lentamente se seca e endurece. O colmo começa a brotar galhos e folhas de cada nó. Durante o terceiro ano, o colmo endurece ainda mais. O gomo é agora considerado um colmo totalmente maduro. Durante os próximos 2-5 anos (dependendo da espécie), fungos e mofos começam a se formar na parte externa do colmo, que eventualmente penetra e domina o colmo. Cerca de 5-8 anos mais tarde (dependendo do clima e das espécies), o crescimento de fungos e mofo causam o colapso do colmo e a sua decadência. Esta breve vida significa que os colmos estão prontos para a colheita e adequam-se para uso em construção dentro 3-7 anos.

Medições: Máxima altura do culmo - 20 metros Máximo diâmetro - 20 centímetros Luz - muito sol Temperatura - entre -4 e 25 C Rizoma paquimorfo - cresce em moitas

               Bambu-gigante

Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Superdivisão: Spermatophyta
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Subclasse: Commelinidae
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Género: Dendrocalamus
Espécie: D. giganteus
Nome binomial
Dendrocalamus giganteus
Wallich ex Munro
Sinónimos
Bambusa gigantea Wallich 1814.
Bambusa giganteus Wallich
Sinocalamus giganteus (Munro) Keng f.


O bambu-gigante (Dendrocalamus giganteus) é uma planta da família das gramíneas. Possui colmos que atingem até 36 m e cresce cerca de 94 cm por dia, grandes folhas acuminadas e flores verdes, depois amareladas e pardo-claras, em espiguetas paniculadas. Originária da Malásia, floresce a cada trinta anos e é cultivada como ornamental e pelos largos colmos que, cortados, servem de vasos ou baldes, sendo muito utilizados em construção. Também é conhecido por bambu-balde.

                                                                  O bambu imperial

O bambu imperial (Phyllostachys castillonis) é uma planta da família das gramíneas, nativa do Japão. Possui colmos amarelos com listas verde-claras e é cultivada como ornamental.


domingo, 2 de janeiro de 2011

Quaresmeira, flor que anuncia a Páscoa

Coleção: Espécies que plantei.

                                                           

Nome científico:Tibouchina mutabilis (Vell.) Cogn. e Tibouchina sellowiana.
Família: Melastomataceae
Utilização: Madeira utilizada para vigas, caibros e moirões. Muito utilizada para paisagismo urbano e geral.
Coleta de sementes: Diretamente da árvore quando começar a abertura espontânea dos frutos.
Fruto: marrom, seco, em forma de taça, contendo várias sementes por fruto, possuindo aproximadamente 0,7 cm de diâmetro.
Flor: Rosa, branca, violácea.
Crescimento da muda: Rápido.
Germinação: Delicada.
Plantio: Mata ciliar, área aberta, solo degradado.
Época de coleta de sementes: Fevereiro a abril
Observação: As sementes deverão ser minimamente cobertas com substrato leve mantidas com pouca umidade.


A Quaresmeira também é conhecida como cuipeúna, manacá-da-serra, flor-de-maio, flor-da-quaresma, jacatirão-de-capote e pau-de-flor. As espécies de maior ocorrência na Mata Atlântica são a Tibouchina mutabilis e a Tibouchina sellowiana. Nas fotos abaixo, além dessas duas espécies, estão representadas várias outras, entre árvores, arvoretas e arbustos.

É uma espécie pioneira, característica da encosta úmida da Serra do Mar que ocorre do Rio de Janeiro até Santa Catarina. É encontrada quase exclusivamente na mata secundária, chegando, por vezes, a dominar a paisagem e podendo viver de 60 a 70 anos.


Além da importância ecológica, a quaresmeira é muito utilizada na arborização urbana, com fins paisagísticos, devido à beleza de suas flores e por não apresentar raízes agressivas, permitindo seu plantio em diversos espaços, desde isoladas em calçadas, até em pequenos bosques em grandes parques públicos. Seu crescimento é rápido.

Elas têm esse nome porque parte da floração mais intensa é próxima ao período religioso da Quaresma, que vai da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa, período de reflexão que antecede a Páscoa para os católicos. Outra coincidência: a cor símbolo da Páscoa é o roxo, mesma tonalidade de cor das flores da quaresmeira.

As flores são solitárias, grandes, vistosas e duráveis. Desabrocham com a cor branca e gradativamente vão se tornando violáceas, passando pelo rosa. Esta particularidade faz com que na mesma planta sejam observadas flores de três cores.

Sua madeira apesar de ser de qualidade inferior é indicada para a construção de vigas, caibros, obra internas, postes, esteios e moirões para lugares secos.

Estresse faz as quaresmeiras florirem

Na mata original, a quaresmeira pode viver de 60 a 70 anos. Com o estresse da cidade, elas vivem menos de 50 anos e podem florescer três vezes por ano. As maiores vítimas do estresse são as quaresmeiras que se encontram isoladas nas ruas. Os vilões são o monóxido de carbono, produzido pela queima de combustível dos veículos, e o ozônio. A falta de adubação, o pequeno espaço para crescer e expandir suas raízes e as podas drásticas também apressam a morte das quaresmeiras.

Segundo os pesquisadores, as plantas estressadas sabem que terão vida mais curta e produzem mais flores para garantir mais sementes e mais "descendentes". A floração é a forma de perpetuação da espécie. Nas quaresmeiras, as mais velhas vão ficando cada vez mais exuberantes.

A Origem das Quaresmeiras contada pelos índios

Por várias vezes tamoios e portugueses se enfrentaram e no ano de 1566 aconteceu um grande combate entre os dois povos. Esse episódio ficou conhecido na história como a guerra das canoas, que se desenrolou ao redor de Paquetá (RJ) e que dizimou toda a tribo tamoio que vivia na Ilha.

Dizem que os tamoios, já prevendo essa derrota e a extinção da sua tribo, providenciaram com antecedência um grande ritual religioso em que invocaram os espíritos dos seus ancestrais para que, de alguma forma, ficasse marcado para sempre que o chão e a Natureza desta ilha das muitas pacas era território deles, e a eles pertencia.

Não há concordância em relação ao local em que tal rito ocorreu: se na Imbuca, ou na Lagoa Grande. Em cada um desses locais havia uma taba da tribo de Paquetá, e cada uma delas era dirigida por um cacique, além do Pajé, que era o mesmo para as duas aldeias. Eram pois três chefes: dois temporais e um espiritual. E foi em torno deles que ficou estabelecido o sinal para marcar a posse indígena de Paquetá. Ficou combinado que os espíritos dos ancestrais usariam para marcar esse fato, as mesmas cores que cada um dos três caciques costumava usar nos seus cocares e nos seus colares. O da Imbuca preferia o amarelo das penas dos bem-te-vis, o da Lagoa Grande preferia as flores azuis das bromélias que enfeitavam as margens dessa grande lagoa e o Pajé andava sempre ornamentado com vários colares de conchas cor-de-rosa, que existiam em quantidade nas praias de Paquetá.

E os mais antigos contam que foi depois da guerra das canoas, quando morreram todos os índios de Paquetá e os seus três caciques, que começaram a aparecer mata atlântica, essas três grandes árvores ornamentais: o Ipê amarelo, que floresce principalmente na Imbuca, as quaresmeiras, que enfeitam de roxo as encostas, e as paineiras da curva do vento, que sempre enfeitam Paquetá com as suas grandes flores cor-de-rosa. Dizem que elas simbolizam aqueles três grandes chefes tamoios.

Fotos: Helder

O som das águas 2

Coleção:  Cinematógrafo
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Caja - manga

Coleção: Espécies que plantei.



 
Nome indigena

Taperebá vem de Ibámetará tupi guarani e significa “casca de fazer adorno ou enfeite” visto que era usado por certas tribos de índios para fazer bodoque para o beiço.  Cajá quer dizer “fruta caroçuda”, esse nome é também usado para as duas espécies exóticas.

Origem

Taperebá e cajá de pescoço é nativo do Brasil, ocorrente na Amazônia e Mata atlântica. Cajá-manga nativo das ilhas polinésias e o cajá da china, ocorre na China, Índia e Sri lanka.


Características

São arvores de troco longo e reto, de cor cinza esverdeada e lisa no caso das espécies exóticas. E cinza esbranquiçado, suberosa ou aculeada no caso das espécies nativas do Brasil. Geralmente a copa é globosa e as arvores crescem de 6 a 18 metros de altura. As folhas são pinadas (semelhante a pena) e caducifólia (as folhas ficam amarelas e caem no inverno). As flores são de cor branca, andróginas (que possuem os dois sexos) e formadas em panículas (tipo de cacho piramidal).
O cajá anão que cresce até 3 m de altura e começa a frutificar a partir do 6 mês após a germinação, continuando a frutificar na maior parte do ano. 

Cultivo

Arvore de crescimento moderado, com exceção do Cajá-Manga que não resiste a geadas fortes, as outras espécies resistem a geadas inferiores a -1 grau. Pode ser cultivada em altitudes, aprecia solos profundos, úmidos, com pH acido a neutro (5,5 a 7,0), com constituição arenosa ou argilosa (solo vermelho) e rico em matéria orgânica. A arvore inicia a frutificação no 4ª ano no caso do cajá manga e a partir do 8ª ano para as outras espécies. Convém plantar no mínimo 2 plantas para uma melhor produção.


Mudas

Sementes grandes, envoltas por fibras, sobre tegumento ou casca dura, são dormentes, precisam de choque térmico (ficar na água quente por uns 2 minutos para germinar. Nascem em 30 a 60 dias, se semeadas em substrato arenoso, as mudas crescem rápido, adaptando-se a qualquer tipo de solo. Depois de plantada a muda cresce quase 2 metro no primeiro ano. A arvore muito ornamental e produz boa sombra refrescante.

Plantando

Pode ser plantada a pleno sol como em bosques com arvores grandes bem espaçadas. Espaçamento 7 x7 m para todas as espécies . Adicione a cova 1kg de calcário e1 kg de cinzas e 8 litros de matéria orgânica. Irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água na época da florada. 

Apenas podas de formação

Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco e ramos que estiverem voltados para o interior da copa. Adubar com composto orgânico, pode ser (6 litros) cama de frango + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 4ª ano.

Usos

Os frutos são consumidos in-natura, sendo muito refrescantes e na forma de sucos ou sorvetes.

Fotos: Helder

sábado, 1 de janeiro de 2011

O longo caminho de volta

Coleção: Cinematógrafo

                                                                                                                                                                                     .....

O sons das coisas e dos animais

Coleção:cinematógrafo

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sábado, 25 de dezembro de 2010

Meu transporte

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...................................................Foto:. Helder
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Jaboticabeira

Coleção: Espécies que plantei.



Aspectos Gerais:
Planta frutifera de origem sul-americana (brasileira), conhecida há mais de 400 anos, também existente no Paraguai, Uruguai e Argentina. Indigenas tupis saboream seu fruto, que chamavam jaboticaba jaboti (cágado), caba (lugar onde) na forma natural ou em bebida fermentada que preparavam. Muito conhecida no sul do país a jaboticabeira é encontrada vegetando desde o estado do Pará ao Rio Grande do Sul.

Usos da Jaboticabeira:
Planta: a madeira, resistente, é destinada ao preparo de vigas, esteios, dormentes e obras internas.
Fruto: em uso caseiro o fruto é consumido ao natural ou usado no preparo de doces, geleias, licores, vinho, vinagre. Em indústria, o fruto é usado para o preparo de aguardente, geleias, jeropiga (vinho artificial), licor, suco, xarope; o extrato do fruto é usado como corante, de vinhos e vinagres. Em medicina caseira utiliza-se: o chá-de-cascas para tratar anginas, desinteria e erisipelas; a entrecasca do fruto, em chá, destina-se ao tratamento de asma.

Botanica / Descrição / Tipos :
- A jabuticabeira é vegetal da família Myrtaceae, Dicotiledonae, genero Myrciaria, que possue varias espécies a saber: M. coronata (jaboticaba coroada), M. cauliflora (jaboticaba paulista), M. peruviana (jaboticaba de cabinho), M. grandi flora (jaboticatuba), M. jaboticaba (jaboticaba sabara), entre outras.

- Planta com porte variavel (3 a 9 m. de altura - segundo a espécie), cauliflora (flores em tronco e ramos), folhas opostas e lanceoladas, flores brancas; fruto globoso, de tamanho variavel (diametro entre 1,6 a 2,9 cm.), cor variada (roxa, branca, verde, rosada) quando maduro, polpa branca, saborosa e doce, com 1 a 4 sementes amareladas..

- Entre os tipos mais comuns encontra-se: Sabará: árvores pequenas, com grande potencial produtivo, ou árvores grandes com pouco potencial produtivo, frutos pequenos, roxos, doces, de maturação precoce.
Paulista: árvore de grande porte, frutos grandes, escuros, com maturação tardia.
Branca: árvore pequena, com frutos tamanho médio, cor verde-clara.
De cabinho: com frutos pequenos, rosados, claros, que possuem pedunculo (cabinho) comprido.

Necessidades da Planta
Clima - Planta de clima tropical e subtropical úmido, sem excesso de umidade; não suporta estiagens prolongadas e geadas fortes. Em regiões secas o cultivo da jaboticabeira requer irrigação adequada; jaboticabeiras desenvolvendo-se bem são encontradas em regiões onde a temperatura média anual está em torno de 20ºC (Rio Grande do Sul) a regiões onde a temperatura média anual está em torno de 30ºC (Pará). A pluviosidade mínima (chuvas) requerida é de 1.000mm./ano( ideal em torno de 1.500mm./anuais bem distribuidos). A umidade relativa do ar entre 75% a 80% e luminosidade em 2.000 horas/luz/ano. Com cortinas quebra-vento (eucalipto, grevilha, pinus) o pomar deve ser protegido de ventos dominantes.

Solos - Embora adaptável a solos de tipos diversos a jabuticabeira requer, preferencialmente, os silico argilosos; devem ser profundos, bem drenados, ferteis, com boa umidade (na floração/frutificação), pH 6,5-7,0. Os terrenos devem ter altitude até 500 m.; a planta não se adapta às várzeas.

Propagação:
A jabuticabeira pode ser propagada por sementes, por estaquia, por enxertia; embora mais precoces que as plantas pé-franco os enxertos produzem plantas de copas menores e menos produtivas.

Obtenção de Sementes: Os frutos fornecedores de sementes devem ser colhidos em plantas boas produtoras, precoces e isentas de pragas e doenças; a seleção do fruto subordina-se à forma, tamanho, coloração e natureza da superficie segundo caracteristicas da espécie. As sementes obtidas devem ser bem constituidas, vogorosas e sadias, na sua escolha, eliminar 28 a 30% delas (mal conformadas e chochas). Um g. de semente pode conter de 40 a 50 unidades. Após romper sua casca (c/canivete ou unha) aperta-se o fruto para obter-se a semente envolta pela polpa; esta é eliminada deixando-a fermentar por 24 horas ou lavando-a com cal em peneira ou esfregando-a sobre peneira ou espremendo-a em saco de pano (tecido ralo). Em seguida a semente é espalhada sobre papel absorvente ou pano e colocada a secar à sombra.

Por perder poder germinativo facilmente a semente deve ser posta a germinar até 5 dias após a sua obtenção.


Formação de Mudas:
Via sementes: em canteiros de terra em sacos plásticos: Canteiros: para semeio de grandes quantidades de sementes. O canteiro deve ter 1,2 m. de largura, comprimento variável; a terra composta de 1 parte de areia, 1 parte de terra argilosa e 4 partes de terra de mata (fértil), com supeficie destorroada a aplainada. O semeio é feito a 1-2 cm. de profundidade, com espaçamento 30 cm. (entre linhas) e 10 cm. (entre sementes). Abre-se sulcos transversais, semeia-se, fecha-se sulco e irriga-se bem. A germinação ocorre em 15 a 30 dias: 6-12 meses após o lançamento das primeiras folhas a muda com 15 cm. de altura é repicada para viveiro ou para saco plástico com terra bem estercada. Dois meses antes da repicagem o leito do canteiro deve ser preparado; nele abre-se sulcos com 20 cm. de profundidade e que recebem 100 g. de superfosfato simples misturados a 6 Kg. de esterco de curral para cada m. de sulco. A repicagem é feita num espaçamento de 80 cm. x 40 cm. Ao atingir 60 cm. de altura a muda estará apta do plantio em campo. Para acelerar o desenvolvimento da muda em canteiro e viveiro pode-se preparar mistura de 30 g. de ureia, 30 g. de cloreto de pótassio e 50 g. de superfosfato simples, toma-se 5 gramas dessa mistura e dissolve-se em 10 l. de água. Aplica-se ao solo ao lado plantinha de 15 em 15 dias, a partir das primeiras semanas pós emergencia.

Sacos Pásticos: o substrato para enchimento do saco é semelhante do da terra para leito do canteiro, substituindo 1 parte de terra por 1 parte de esterco. O semeio e tratos são similares aos do canteiro. As dimensões do saco devem ser 15 x 25 ou 18 x 30.

Vias Estacas: na primavera retira-se da planta ramo com 80 cm. de comprimento com 5-7 cm. de grossura, aponta-se sua extremidade inferior, lasca-se em cruz e, com marreta, enterra-se 2/3 da estaca, irrigar.

Plantio:
Irrigar um pouco o fundo da cova e colocar o torrão com a muda (mantendo colo da planta 5 cm. acima do superficie) na cova e encher cova com mistura terra / adubo. Fazer pequena bacia, em torno da muda, irrigar com 20 l. de água e colocar cobertura morta (palha, capim seco) em 5 cm. de altura.




Tratos Culturais:
Ervas: efetuar capinas em "coveamento" a plantas; manter ervas daninhas sob controle.

Podas: eliminar galhos que tendam a "fechar" a copa para facilitar arejamento e penetração de raios solares. Eliminar galhos secos, doentes, tortuosos e mal-distribuidos. Na formação da copa eliminar ramos da base do caule para que a copa fique a 80 cm. ou mais de altura do solo.

Adubação: anualmente, no período das chuvas, adubar cada planta com 20 l. de esterco de curral mais 300 g. de superfosfato simples + 200 g. e cloreto de potassio, com leve incorporação. A cada 2 meses aplicar 50 g. de ureia à planta e incorporar.

Consorciação: leguminosas não trepadeiras de pequeno porte, (feijão, amendoim e soja) são indicados para o consorcio.

Pragas e Doenças -
Pragas:

Cochonilhas: Capulinia spp, Homoptera, Asterolecaniidae. Sem carapaça, recoberto de pó branco, o inseto localiza-se na casca de tronco, galhos e ramos e pagina inferior das folhas.
-Controle: com luvas ou pedaços de aniagem friccionar galhos e ramos para expor o inseto; em seguida pulvereza-se óleo mineral a 1% a 1,5% ou óleomineral (750cm3) + diazinom 60 E (100 cm3) ou malatiom 50 CE (200 cm3).

Broca-das-Mirtáceas: Timocrata albella (Zeller 1839) Lepidoptera, Stenomidae. O adulto é mariposa de corpo e asas brancas; a lagarta desenvolvida tem coloração violeta e 25-35 mm. de comprimento. Agromeração de excrementos e pedaços de casca ligados por fios de seda em tronco e ramos são sinais da praga.
-Controle: tira-se a camada de excremento e injeta-se 2-3 cm. de gasolina ou paratiom no orifício e fecha-se o orifício com barro ou cera de abelha.

Gorgulho da Jaboticaba: Conotrachelus myrciariae (Marsh, 1929) Coleoptera, Curculionidae - Adulto, besouro amarelado e larva (lagarta) branca, sem pernas, que alcança 9 mm. de comprimento. A lagarta devora polpa e sementes.
-Controle: Catação / destruição de frutos atacados, pulverização de frutos com Fentiom 50 CE (200 / 100 l. de água) ou Paratiom 60 E (100 ml. / 100 l. de água).

Doenças:

Ferrugem: Puccinia psidii Wint. (fungo) - Doença afeta folhas, botões, flores, frutos e ramos; manchas necroticas circulares. cobrem-se de massa pulverilenta de cor amarelo-vivo (frutificações do fungo).
-Controle: pulverizações com calda bordalesa ou fungicidas cupricos ou com mancozeb ou benomyl.
Colheta / Rendimentos:
Três meses após a floração a jaboticabeira inicia a frutificação; com adubação mais intensa e sob regime de irrigação artificial, a jaboticabeira pode dar 2 a 3 floradas/ano.

O ponto de maturação é mostrado por cor bem escura da casca (salará coroada de cabinho, ...) ou cor verde-clara e macios à compressão com os dedos (branca), entre outras.
A colheita é feita à mão, com auxilio de escadas; os frutos são colocados em sacos a tiracolo (sem deixar cair no chão). Desses sacos passam a cestas ou caixa pequena (para evitar esmagamento) sem forro (para circular ar). Tendo casca consistente o fruto apresenta boa conservação e resiste bem ao transporte. Uma jaboticabeira pode produzir 200 Kg, 500 Kg, 800 Kg e até acima de 1.000 Kg (sabara) de frutos por ano. A planta inicia produção entre 5º a 8º ano e a produção pode prolongar-se por 30 anos ou mais.

Fotos: helder
Fonte Texto

sábado, 18 de dezembro de 2010

Hibiscus

Coleção: Espécies que plantei.


Família
Malváceas

Gênero e espécie
Hibiscus sabdariffa, bem como de H. rosa-sinensis
É também conhecido como hibiscus alazão, baio, alazão vermelho-e Jamaica.

                                                       Descrição de hibisco

É ereta anual com folhas lobadas e brilhantemente coloridas flores e troncos de madeira. Rosa-sinensis tem flores vermelhas, enquanto sabdariffa tem pálidas flores amarelas com um centro de roxo, seguido de cápsulas, rodeado por um cálice alargada, carnuda e vermelha brilhante.
Peças usadas
O epicalyces frescas e secas e os cálices são utilizados para produtos de ervanária.

Propriedades de hibisco

É uma erva aromática, adstringente e arrefecimento, que tem propriedades diuréticas e ajuda a baixar a febre, bem como o fornecimento de vitamina C.

Ele contém polissacarídeos mucilagem e pectinas, ácidos orgânicos (hibisco, ascórbico (vitamina C), cítrico, málico e tartárico).

O uso terapêutico

1 - uso interno

Esta erva doce-azedo é frequentemente utilizado em chás de ervas, e é tradicionalmente usado para tratar a perda de apetite, resfriados, catarros do trato respiratório, como expectorante, laxante e diurético leve.

2 - Uso externo

Ele é usado para vários eczemas alérgicos e outras doenças da pele.

Tem possibilidades devido à I-hidroxi-ácidos, anthocyanocides e mucilagens contido, como o ato I-hidroxi-ácidos sobre a camada córnea da pele, para reduzir a coesão entre os corneócitos, que afeta a espessura da camada e aumenta hidratação da pele. Isso melhora a flexibilidade e elasticidade da pele, bem como cria altos níveis de umidade na pele.

O anthocyanocides ter novamente adstringente, anti-inflamatórios, radicais livres e limpeza, bem como propriedades de inibição de enzima - e é especialmente útil para inibir a elastase e hialuronidase. 

Finalmente, o conteúdo de mucilagem alta aumenta a retenção de conteúdo hídrico da pele.

Isso faz com que a erva útil contra os efeitos do envelhecimento, devido ao poder do eu-hidroxi-ácidos, juntamente com a capacidade hidratante das mucilagens em combinação com o adstringente, anti-inflamatórios e limpador do radical livre propriedades do anthocyanocides.

Nos tratamentos de cabelo, xampus com hibiscus restaurar a barreira natural do cabelo, hidratar as fibras de queratina e regenerar sua estrutura. Os ingredientes ativos, I-hidroxi-ácidos, mucilagens e anthocyanocides intervir nesta acção. Neste caso em particular, o anti-inflamatório, adstringente e anti-radicalar do anthocyanocides são de especial interesse.



Hibiscus também pode ser incorporada em produtos caspa, pois contém um alto grau de a-hidroxi-ácidos. Essas substâncias colaboram em restaurar o equilíbrio da divisão celular na camada germinativa e com o afrouxamento das células ciliadas externas da camada córnea. Elas também permitem que a escala produzida em lavagem de ser eliminado. 

Nos tratamentos para cabelos secos, os componentes do Hibiscus aumentar a umidade na camada córnea e gerar o filme hidro-lipídico, que dá a cabelo sua aparência sedosa e brilhante.

Jonadet et al. 1990 estudaram a atividade inibitória in vitro sobre as enzimas da ECA, elastase tripsina e quimotripsina, e na atividade de sangue vivo vaso-protetora de duas frações enriquecidas do extrato do hibiscus (antocianos fração enriquecida e flavonas fração enriquecida).

A fração de flavonas foi encontrado para inibir a ECA. Ambas as frações inibiram elastase, bem como tripsina e quimotripsina, em menor grau.

Já era sabido que o extrato aquoso, extrato de Hibiscus tem um efeito relaxante sobre as fibras do músculo liso e, conseqüentemente, exerceu as ações anti-hipertensivos. No entanto, o mecanismo de ação subjacente não tinha sido completamente caracterizado.

Owolabi et al. 1995, demonstraram que esses efeitos relaxantes resultado da inibição do influxo de cálcio através dos receptores adrenérgicos pelo bloqueio específico dos receptores agonistas. Além disso, uma inibição simultânea da mobilização de cálcio dos depósitos intracelulares ocorreu.
Duhn et al. 1997 avaliou a atividade antioxidante do Hibiscus e avaliou o extrato lipídico por atividade inibitória da oxidação do ácido linoléico, assim como em um modelo de lipossomas, seguindo o método do ácido tiobarbitúrico.

Os resultados mostraram que ele tinha forte atividade antioxidante e que essa actividade estava intimamente relacionado com o conteúdo de polifenóis substâncias presentes no extrato.

Finalmente T, et al. 2002 avaliaram as propriedades antioxidantes do Hibiscus, comparando sua atividade com os de BHA e b-caroteno. Os resultados mostraram que o extrato do hibiscus teve forte atividade antioxidante que o BHA e b-caroteno. Nesse estudo, a geração de compostos de dieno conjugado e de dialdeído malônico foram avaliados usando o método do ácido tiobarbitúrico.

Fotos: Helder


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010 - Fotos

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Fotos: Helder

Limoeiro

Coleção: Espécies que plantei.



O limoeiro teve sua origem no sudeste da Ásia. Foi levado, pelos árabes, da Pérsia para a Europa, havendo registros que datam sua presença ali já no século 15. No Brasil, a árvore chegou apenas na segunda década do século 20, quando por aqui ocorria a epidemia de gripe espanhola. Muito procurado por abrandar os efeitos da doença, nessa época o limão era vendido a "peso de ouro". Hoje, é comum encontrar a fruta em feiras, mercearias e supermercados durante o ano todo.


Devido aos usos diversificados, o limão tem mercado certo. Além disso, seu cultivo é fácil, e a árvore demanda pouco espaço. A planta tem poucas ramificações, atingindo até seis metros de altura. O caule e os ramos são de coloração castanho-clara e as flores, em formato de cachos, são alvas e violetas.

Siciliano: cor amarelada e polpa laranja

Com cultivo desde os anos 60, o mais produzido no Brasil é o limão tahiti, nome emprestado do país de onde, provavelmente, a variedade se disseminou para outras regiões do mundo. O limão tahiti possui casca verde, lisa ou ligeiramente rugosa, e é parecido com o galego, apenas maior e mais resistente. Ambos são, na verdade, limas ácidas.

O limão "verdadeiro" é o siciliano, que tem "umbigo" e coloração amarela, com polpa alaranjada. Plantado em larga escala nos países europeus, é pouco difundido por aqui, pois não se dá tão bem em regiões tropicais. Já o limão-cravo - que também é comumente chamado no Brasil de rosa, china ou vinagre - é alaranjado forte, muito utilizado para temperar saladas e comum nos quintais dos brasileiros. Todas as variedades possuem polpa suculenta, com sabor bastante ácido, e muita vitamina C.

O plantio de duas a três árvores de limoeiro, da variedade tahiti, são suficientes para o uso doméstico. Elas florescem várias vezes ao ano, principalmente quando se faz, periodicamente, a retirada de frutos do pé.
INÍCIO - A melhor opção comercial é a variedade tahiti, começando-se com mil plantas em dois hectares. O limão propaga-se por semente e enxertia, prática mais recomendada, que no entanto demanda muito cuidado, dedicação e tempo. Para o pequeno produtor, o indicado é iniciar o cultivo com mudas prontas, que podem ser compradas em viveiristas. Adquira de locais credenciados para garantir a qualidade das plantas. O custo por unidade varia de 3,50 a 5 reais. 


PLANTIO - A melhor época para plantar as mudas de limoeiro no campo é a estação das chuvas, preferindo-se as horas mais frescas do dia, com pouco sol. Com acesso a uma boa quantidade de água, a produtividade da fruteira é maior. A irrigação pode ser uma opção para os meses mais secos.

CLIMA - O limoeiro se desenvolve bem entre 23 e 32 graus, principalmente em regiões com alta umidade relativa do ar, que tornam os frutos mais suculentos.

SOLO - Escolha solos férteis e arejados, com pH entre 5,5 e 6,5. O local deve ser ensolarado e protegido de correnteza de ventos. Abra covas com 40 x 40 x 40 centímetros, com espaçamento de 7 x 5 ou de 7 x 4 metros. Para o cultivo de galego, diminua as medidas em um metro.

PODA - Apesar de não ser comum a poda em citros, faça uma limpeza nas árvores durante o inverno. Retire os ramos-ladrões e também os doentes e secos da planta. Os ramos mais finos devem ser cortados com uma tesoura; os mais grossos, com serra. Misture cobre em pó com um pouco de água e pincele no local dos cortes. Para que haja brotações no interior das plantas, apare de dez a 15 centímetros dos ponteiros.

PRODUÇÃO - O limoeiro começa a produzir depois de três anos do início do cultivo, com floração nos meses de setembro e outubro. Em quatro meses, pode ser feita a colheita, que dura 120 dias. A cada safra é possível apanhar de 80 a 100 quilos de limão por árvore. Colha os frutos manualmente e use uma tesoura para auxiliar no corte das hastes.



Raio x
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Plantio: no período das chuvas
Solo: férteis e arejados, com pH entre 5,5 e 6,5
Clima ideal: temperatura entre 23 e 32 graus, alta umidade relativa do ar
Colheita: após três anos de cultivo
Produção: de 80 a 100 quilos de frutos por árvore






Fotos: Helder