quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O curioso

História verídica
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Acima o local das picadas da cascavel e abaixo tristonho e com a cara inchada
Foi um susto, sem arrepios, quando olhei uma cascavel espichada bem onde ia fazer um conserto na mangueira que vazava água. Na noite anterior tinha passado ali perto e ouvido o som dela vazando. Olhei para a cobra e me afastei alguns metros, se tivesse alguma coisa fabricada... Fui pegar um pau para enfrentar a ofendida, demorei um pouco e quando cheguei lá ela já tinha entrado debaixo do capim, deixei o embate para outra ocasião e fui chupar umas laranjas. Eram oito e quarenta da noite e enfrentar uma cascavel ali sem o terreno estar limpo... na verdade estava com medo, a danada entrou no capim... acabei adiando nosso encontro para outra ocasião. Chupei algumas laranjas e fui tomar um banho, a lua já ia alta e sua luz prateada iluminava quase que de dia. Fiz um arroz com batata-doce e almôndegas e comi em frente ao computador enquanto baixava um filme. Mas estava preocupado por não ter enfrentado a "mardita", estes cachorros novos são curiosos por demais e vão acabar encontrando com ela. Num misto de preocupação e sono deixei baixando o filme e fui para debaixo das cobertas pois tinha que ajudar na colheita do pimentão logo cedo.
De manhã minha preocupação tornou-se realidade, um dos cachorros tinha sido picado pela marvada, levamos para o veterinário em uma cidade próxima, lá se aplicou o soro antiofídico e voltamos para casa. O pastor alemão estava custando a reagir, à noite o veterinário veio e aplicou um soro com antiinflamatório, fiquei acordado até as cincos horas da manhã olhando meu amigo que sempre olhou por mim também e agora eu tinha que pajeá-lo. É um belo animal, companheiro e dócil. Coloquei o bichinho na cozinha perto de mim, olhando de vez em quando, foi aí que notei que o soro tinha parado de pingar, dei uma guaribada no tal do soro e logo em seguida voltou a pingar normalmente, fiquei tranqüilo. Já era quase cinco horas da manhã, observei que a agulha tinha saído da veia faltando metade do soro, tirei a agulha ajeitei o animal afagando-o, tomei banho e fui sonhar. No dia seguinte o danado do curioso já estava melhor e com a cara desinchada chegando a beber água e a comer ração. Estava colocando ração triturada no liquidificador misturada na água injetando via oral, o animal estava respondendo bem e fora de perigo. 

Texto e fotos: Helder

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Imagens de uma colheita de tomate maçã

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O tomate  ................................................

Os pés aí da frente não são os  meus.......................

Minha ferrari tomate maçã ..................................

Barraquinha improvisada para receber a colheita ..
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Fotos: Helder
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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Imagens de uma colheita de pimentão

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Caixas de pimentão debaixo de barraca rústica

Este carrinho de mão é o que estou pilotando

Este aí já foi para a panela............................................

O pé e sua cria .............................................................

Meu amigo inseparável ..........................................


Fotos: Helder

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domingo, 19 de setembro de 2010

A dúvida

História verídica
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Estava sonolento, mas atento ao que estava acontecendo, com sede levantei e fui beber água, morava ainda na tapera, acendi a lanterna, abri a porta e fui olhar as galinhas que dormiam no pé de ameixa, um silencio, nenhum pio, estranhei, todas as noites elas faziam barulho e agora nenhum, olhei com a lanterna entre as folhagens da ameixeira e nada. Fiz uma busca mais minuciosa e encontrei uma, duas, três aqui e acolá,
encolhidinhas no capim num espaço de cinco a quarenta metros entre uma e outra, mais um ataque do bichano? Peguei uma a uma e coloquei dentro da casa velha e assim foi por mais de uma hora quando, de repente, meus olhos  encontraram outros dois olhos e vi o brilho, ficamos nos observando assim por longos segundos depois o brilho sumiu, seria um gato do mato? pela estatura tinha a impressão, já tinha ouvido os miados deles perto da porta noites anteriores. Voltei à procura de mais galinhas que restaram, de um total de sessenta sobraram só umas quinze, os constantes ataques de animais da mata tinham reduzido o plantel a quinze penosas. Tive que trazer todas para perto, faltava uma, fui até onde tinha visto o brilho dos olhos do animal para encontrar vestígios de penas e nada, podia ser outro animal, a única certeza que tinha é que não deixava rastros, animal danado e silencioso, com esse ataque de hoje restaram apenas quinze galinhas. Cansado de ficar que nem zumbi e certo de que não encontraria mais galináceas, voltei para dentro da tapera e fui tomar um banho quente, agora tinha eletricidade na tapera por causa dum programa do governo federal. Tomei um longo banho, coloquei fogo na fornalha e fiquei ouvindo radio esperando o sono,o pensamento ainda cheio de duvidas sobre a origem deste esperto animal, fiquei ali no fogão de lenha uns quarenta
minutos, a fumaça ficava acima do chão dois metros e meio, fiquei observando aquele fenômeno enquanto sorvia um bom gole de chá de capim santo, o frio ainda estava presente, fiquei assim meio sonolento sentindo Morfeu me convidando para o sono, olhei para o que era um fogo acesso, restava só brasas, joguei um pouco de água nelas. Bocejante fui para a cama dormir.
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Texto e foto : Helder
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Natureza Escondida

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Natureza escondida 1
Natureza escondida 2



Natureza escondida 3
Natureza escondida 4



Natureza escondida 5
Natureza escondida 6



Fotos: Helder

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Flor de Cactos Opuntia

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Fotos:  Helder
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Operação Arapuá

História verídica
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Imagem Web
Imagem:Web

Estava arquitetando um plano para queimar uma caixa de abelha arapuá ou irapuá por que causa muito prejuízo, ela perfura a base das flores, ainda fechadas, em busca de néctar. Além disso, corta as pontas das folhas novinhas para produzir a massa de celulose com que constrói o ninho e agem como predadoras de outras abelhas invadindo colméias alheias para roubar mel. O combate à arapuá com o veneno não é indicado porque não mata a rainha, que fica no ninho e continuará produzindo novas operárias, milhares delas e, ao mesmo tempo, matará as outras abelhas e insetos que visitam as flores, impedindo a polinização. O ninho ficava no meio da mata, elas costumam construí-lo na forquilha das árvores. Irapuá é o nome mais indicado, pois ira é mel em tupi e puá é redondo, formato da casa (ninho). Estive no local estudando o que teria que realizar, estudei bem o perímetro. O "diacho" do ninho ficava justamente numa forquilha da árvore e estava a uns dois metros e meio de altura. Voltei para casa e organizei os recursos que iria usar, sendo uma tocha de panos com amarrios de arames, lanterna e um pouco de gasolina e claro, o fósforo. Organizado tudo fui à busca do meu objetivo, o caminho era difícil pois tinha muitos espinhos e árvores, procurei encurtar o caminho, mas o que dificultava a locomoção era o bambu. Chegando lá limpei a área, tinha muitas folhas secas em volta e o terreno era descaindo. Cortei um espinho de gato que agarrou a minha calça, coloquei fogo na tocha e levei o fogo na forquilha, a coisa começou a ficar quente e logo os pedaços de colméia começaram  a cair. Não estava preocupado com o fogo pois tinha chovido uns três dias antes e a folhagem em volta ainda estava úmida e o perímetro limpo. A operação estava quase terminada, quando olhei para o relógio já eram quase meia-noite, e eu ali naquela mata cheia de "chaqualhosas" sozinho, no meio da mata escura e perigosa só eu e Deus enfrentando a ira de arapuás que tinham sido torturadas. Já tinha brindado outros ninhos de arapuás sozinho, só que em relevos melhores e limpos. Voltei a realidade, tinha começado às seis horas da tarde, tinha demorado muito no meio da mata assegurando que o ninho estivesse queimado todo. Cutuquei as sobras do ninho que cairam que nem cascata. Apaguei o fogo da tocha com a bomba de água que tinha trazido, tirei um pouco de terra com o facão e joguei sobre a tocha. Trabalho concluído olhei em volta e o breu era total, mas estava com duas lanternas.  Atravessei pela passarela e pude ouvir o barulho da água impulsonando a roda dágua. Chegando à casa tomei um banho e fiz um arroz com mandioca e um ovo frito. De madruga acordei com o miado do gato que, com certeza, queria sair para fazer suas necessidades, levantei, abri a porta para o felino e retornei aos braços de Morfeu.

Texto: Helder

Para saber mais sobre arapuás clique aqui

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sábado, 11 de setembro de 2010

O cavalo solitário

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Fotos: Helder 
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A casa

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................................................................. Helder Valadares


..................................................... Helder Valadares

.....................Uma casinha típica deste nosso Brasil profundíssimo.


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Ninhos

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Ninho de João de Barro

Agora existe também ninho de
passarinho para humanos. 
Clique aqui..

Ninho de outro passarinho















Fotos: Helder
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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O Armário

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Estava limpando o armário e relembrando aquela pequena aventura. Depois de um mês de ter passado por  uma cirurgia, estava de volta ao sitio, ar puro, água pra todo lugar, sentindo o vento, brincando com a água do lago levantando pequenas ondas, quando virei o rosto olhando a paisagem em volta um ponto segurou minha atenção, uma coluna de fumaça estava saindo de algo e parecia ser do hotel, o hotel é antigo, construído por volta de 1935, estilo missões, hoje morada de morcegos, maritacas e outros pássaros que encontram naquela construção abandonada refúgio seguro para construir seus ninhos. Apurei o olhar e tive quase certeza, aquela fumaça saia de dentro dele, desci até a casa, calcei uma butina e pensei em ir de bicicleta mas desisti pois tinha sido operado há pouco mais de um mês, fui no dedão para onde estava a fumaça, caminhei devagar e pelo caminho ia matutando  o que estava acontecendo no "malassombrado", ora o que estava acontecendo, pegando fogo com certeza, pois onde a fumaca há fogo, comecei a rir comigo mesmo. Chegando lá olhei dos lados e nada de fogo, fui nos fundos e nem sinal, observei pelos vidros quebrados trazidos da europa (quase todos quebrados) e vi fumaça, e aí sim, pude constatar que a fumaça saia mesmo de dentro dele, pois saia pelas telhas também, e onde há fumaça há fogo. Acelerei o passo e fui avisar o senhor que era responsável pelo "malassombrado", chegando lá o coloquei a par do ocorrido, ele me disse para esperar um pouco e foi pegar as chaves da construção de 1935, esperei um pouco e logo escutei seus passos e a porta de ferro sendo aberta. Chegando ao hotel, abrimos e fomos em direção ao fogo, mas comecei a me intoxicar com a fumaça e saí um pouco para respirar. Voltei  logo em seguida, observei fogo em papeis espalhados por todo o móvel onde tinha um cofre antigo grande, o cofre estava arrombado e com fogo dentro dele, onde livros que pareciam ser de contabilidade antiga estavam sendo quase que consumidos pelas chamas. Procurei alguma coisa para apagar o fogo antes que alastrasse pelo piso de taco, arrumei duas coisas parecidas com uma tampa e fui pegando os papeis que estava com fogo e colocando para fora, fiz isso várias vezes, depois peguei um galão vazio e fui buscar água ali perto, voltei e comecei apagar o resto de fogo.
Com o fogo controlado e sentindo o lugar da operação parei para respirar e descansar. Tinham arrombado um cofre velho e como não encontraram nada colocaram fogo.
Passado alguns dias o senhor que é responsável pelo "malassombrado" me chamou para me dar este armário, onde colocavam talheres, pratos  e que estava dentro do hotel, disse que era um presente e não tinha relação com a minha ajuda no combate ao fogo. Disse a ele que era minha obrigação ter avisado.

Texto e fotos: Helder
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Abastecendo a geladeira

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Tomate e batata doce  ..  Foto:. Helder
................................Foto:. Helder


..........................................Foto:. Helder
.............................Foto:. Helder
 
O Colchete, sombra e bicicleta    .............           Foto:. Helder Valadares

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ipés Amarelos e suas Floradas

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...........................................................Helder Valadares
.................................................... Helder Valadares
....................................................... Helder Valadares
........................................................... Helder Valadares
........................................................ Helder Valadares
                                                                                        

Uma cobra no meio do caminho, no meio do caminho uma cobra

História verídica
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A curva subindo
A curva descendo

Olhei para o relógio digital do celular, já passava das dez horas da noite e eu precisava dar um telefonema, o sinal do celular só pegava lá em cima do morro, perto dos postes da rede elétrica, era debaixo destes fios que o sinal ficava mais forte chegando a três piques. Fazia uma hora e meia que eu estava localizando moradias de formigas, resolvi terminar a caçada no platô pequeno e comecei a subir o morro. Já estava cansado de andar com minha lanterna led morro acima, quando fazendo a curva dos Ipês senti  um impacto na ponta do meu pé direito, num de repente pulei dois metros para trás, o cansaço desapareceu e minha respiração acelerou. Bati o facho da luz onde calculei ter sido o impacto, o suor frio começou, veio um arrepio dos pés a cabeça, nem os cabelos do escapamento sobrou, a respiração cada vez mais acelerada, qualquer coisa que me encostasse naquele momento sairia pelo escapamento, o que vi logo em seguida foi um rabo duma cascavel, cruz credo te esconjuro danada, do mêdo normal passei ao pânico, a bicha rastejando devia ter quase que dois metros, o chocalho todo empinado. Respirei fundo para encarar a situação em que me encontrava, a rastejante passou devagar pela beira do barranco, mesmo cheio de mêdo consegui apreciar sua boniteza, tomei coragem e cheguei pertinho dela, cruz credo que cobra bonita, e deixar chegar pertinho dela, só podia ser a cascavel, tinha uma coisa empinado no rabo, só podia ser o chocalho. Pensei que inteligência esta minha, meu coração desacelerou um pouco  mas os arrepios não, estava arriapiadim,  com minha lanterninha led fiquei parado observando a venenosa se locomover, tomei coragem e aproxeguei mais perto da bicha, êta cobra mansa sô, acompanhei ela com os olhos até desaparecer capim a dentro. Estava quase em pânico, sozinho, ali naquela escuridão e com apenas uma lanterninha, não sei onde encontrei tal coragem para chegar a menos de um metro e meio da rastejante, respirei fundo várias vezes, passei a mão no escapamento para ver se não tinha saído nada. Mesmo depois de todo esse acontecido continuei minha trajetória morro acima, e que morro, subia cismadinho e ainda com os arrepios me acompanhado, qualquer barulho e eles aumentavam de intensidade, cheguei ao alto com vida ainda, mas cheio de arrepios. Consegui telefonar mas já pensando no caminho de volta, cruz credo, voltei com todos os arrepios atualizados a cada barulhim, passei pela curva da estrada cismadinho e confesso que tenho cisma desta curva até hoje. 

Texto e fotos: Helder 
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Totens naturais

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............................................................................ Helder Valadares

.......................................................................... Helder Valadares

........................................................................Helder Valadares

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Gato e a Cobra



Oito horas da noite, tinha acabado de tomar banho, estava com sede e fui até a cozinha (a cozinha é uma mistura de sala de televisão e cozinha). Quando sentei na cadeira comecei a ficar curioso com o som que ouvia desde que sai do banheiro, achei que era o aspersor da irrigação ligado perto da casa, porém o som foi aumentado de intensidade. Nesse momento os arrepios começaram a fluir como um passe de mágica, reconheci aquele som e fiquei grilado, ia de alto e baixo. Fui para fora e verifiquei que o aspersor não estava ligado, voltei peguei uma lanterna e fui ver onde estava o som e lá encontrei o gato encarando alguma coisa, céus, os arrepios voltaram com força e intensidade, com certeza era mais uma chacoalhosa. Mirei o facho onde estava o barulho mas não via nada, a bicha deve estar debaixo do capim, e o gato não saia de perto, era o danado encarando a danada, e o barulho do chocalho indo de intensidade baixa e alta à medida que chegava perto. Batia o facho da lanterna e nada, a danada tá debaixo do capim mesmo, os arrepios não me lagarvam de jeito nenhum, peguei uma pedra grande e joguei no local onde calculei estar à dita cuja, me guiava pelo som que ela emitia. A cada pedrada o barulho do chocalho tornava mais intenso chegando a me irritar, me deixava louco aquele som que a mardita provocava, joguei uma pedra grande e aí o barulho cessou, calculei que acertei o chocalho dela, mas nada dela sair debaixo do capim. As pedras já estavam escassas e  foi quando senti que caiu uma coisa, olhei para a minha cintura e verifiquei que estava nu, céus estava nuzinho, agora que a a cobra começava a apontar, a toalha traidora caiu. Estava tão tomado pela situação que nem tinha notado que estava somente de toalha. Agora estava pelado diante de uma suposta cascavel, com medo e cheio de arrepios, e a toalha resolveu cair logo neste momento crucial em que a bicha resolveu dar as caras, ela saiu debaixo do capim e deu a cara para bater, recoloquei a toalha no posto dela e peguei mais pedras, não sei da onde, e joguei.  Notei que ela estava bastante enfraquecida mas mesmo assim, num certo momento, a bicha abriu o bocão e aí vi aquelas presas, cruz credo te esconjuro coisa esquisita e perigosa. Além de estar de toalha, estava só de chinelo, mas mesmo assim conseguir abater a cuja dita. E o gatinho, este é macho mesmo, não saia por nada de perto da cobra, danava com ele para sair e ele ficava ali do meu lado e pertinho das pedradas sem o menor medo, concentrado, foi meu grande aliado na batalha que se travava. Olhei em volta e havia tanta pedra que dava para construir alguma coisa com elas, reparei que a cobra estava agonizando, dei a ultima pedrada na cabeça e deixei-a lá, voltei para dentro da casa e bebi uns três copos de água. No outro dia observei a cobra de perto, ela estava morta debaixo de uma pedra grande. À tardinha saí para fazer compras no distrito, quando retornei fui ao local da  batalha dar mais uma olhada na furiosa mas, para minha surpresa, a cobra tinha sumido. Procurei pensando se ela tinha fugido, mas era impossível, com tanta pedrada que dei nela, pode ser que algum urubu tenha pegado, ou alguma ave grande, tinha um falcão grande sobrevoando ali por perto e também podia ser ele. O certo é que  nunca consegui  esclarecer este sumiço e até hoje fico matutando o destino da danada, a única prova que tenho é o chocalho, ainda quase inteiro, que achei depois de uma semana naquele mesmo lugar.

História verídica


Texto e foto: Helder Valadares
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Coleção em preto e branco 1

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.......................................................................... Helder Valadares

........................................................................... Helder Valadares

............................................................................. Helder Valadares

........................................................................ Helder Valadares

............................................................................ Helder Valadares

........................................................................... Helder Valadares

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