sábado, 25 de dezembro de 2010

Meu transporte

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...................................................Foto:. Helder
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Jaboticabeira

Coleção: Espécies que plantei.



Aspectos Gerais:
Planta frutifera de origem sul-americana (brasileira), conhecida há mais de 400 anos, também existente no Paraguai, Uruguai e Argentina. Indigenas tupis saboream seu fruto, que chamavam jaboticaba jaboti (cágado), caba (lugar onde) na forma natural ou em bebida fermentada que preparavam. Muito conhecida no sul do país a jaboticabeira é encontrada vegetando desde o estado do Pará ao Rio Grande do Sul.

Usos da Jaboticabeira:
Planta: a madeira, resistente, é destinada ao preparo de vigas, esteios, dormentes e obras internas.
Fruto: em uso caseiro o fruto é consumido ao natural ou usado no preparo de doces, geleias, licores, vinho, vinagre. Em indústria, o fruto é usado para o preparo de aguardente, geleias, jeropiga (vinho artificial), licor, suco, xarope; o extrato do fruto é usado como corante, de vinhos e vinagres. Em medicina caseira utiliza-se: o chá-de-cascas para tratar anginas, desinteria e erisipelas; a entrecasca do fruto, em chá, destina-se ao tratamento de asma.

Botanica / Descrição / Tipos :
- A jabuticabeira é vegetal da família Myrtaceae, Dicotiledonae, genero Myrciaria, que possue varias espécies a saber: M. coronata (jaboticaba coroada), M. cauliflora (jaboticaba paulista), M. peruviana (jaboticaba de cabinho), M. grandi flora (jaboticatuba), M. jaboticaba (jaboticaba sabara), entre outras.

- Planta com porte variavel (3 a 9 m. de altura - segundo a espécie), cauliflora (flores em tronco e ramos), folhas opostas e lanceoladas, flores brancas; fruto globoso, de tamanho variavel (diametro entre 1,6 a 2,9 cm.), cor variada (roxa, branca, verde, rosada) quando maduro, polpa branca, saborosa e doce, com 1 a 4 sementes amareladas..

- Entre os tipos mais comuns encontra-se: Sabará: árvores pequenas, com grande potencial produtivo, ou árvores grandes com pouco potencial produtivo, frutos pequenos, roxos, doces, de maturação precoce.
Paulista: árvore de grande porte, frutos grandes, escuros, com maturação tardia.
Branca: árvore pequena, com frutos tamanho médio, cor verde-clara.
De cabinho: com frutos pequenos, rosados, claros, que possuem pedunculo (cabinho) comprido.

Necessidades da Planta
Clima - Planta de clima tropical e subtropical úmido, sem excesso de umidade; não suporta estiagens prolongadas e geadas fortes. Em regiões secas o cultivo da jaboticabeira requer irrigação adequada; jaboticabeiras desenvolvendo-se bem são encontradas em regiões onde a temperatura média anual está em torno de 20ºC (Rio Grande do Sul) a regiões onde a temperatura média anual está em torno de 30ºC (Pará). A pluviosidade mínima (chuvas) requerida é de 1.000mm./ano( ideal em torno de 1.500mm./anuais bem distribuidos). A umidade relativa do ar entre 75% a 80% e luminosidade em 2.000 horas/luz/ano. Com cortinas quebra-vento (eucalipto, grevilha, pinus) o pomar deve ser protegido de ventos dominantes.

Solos - Embora adaptável a solos de tipos diversos a jabuticabeira requer, preferencialmente, os silico argilosos; devem ser profundos, bem drenados, ferteis, com boa umidade (na floração/frutificação), pH 6,5-7,0. Os terrenos devem ter altitude até 500 m.; a planta não se adapta às várzeas.

Propagação:
A jabuticabeira pode ser propagada por sementes, por estaquia, por enxertia; embora mais precoces que as plantas pé-franco os enxertos produzem plantas de copas menores e menos produtivas.

Obtenção de Sementes: Os frutos fornecedores de sementes devem ser colhidos em plantas boas produtoras, precoces e isentas de pragas e doenças; a seleção do fruto subordina-se à forma, tamanho, coloração e natureza da superficie segundo caracteristicas da espécie. As sementes obtidas devem ser bem constituidas, vogorosas e sadias, na sua escolha, eliminar 28 a 30% delas (mal conformadas e chochas). Um g. de semente pode conter de 40 a 50 unidades. Após romper sua casca (c/canivete ou unha) aperta-se o fruto para obter-se a semente envolta pela polpa; esta é eliminada deixando-a fermentar por 24 horas ou lavando-a com cal em peneira ou esfregando-a sobre peneira ou espremendo-a em saco de pano (tecido ralo). Em seguida a semente é espalhada sobre papel absorvente ou pano e colocada a secar à sombra.

Por perder poder germinativo facilmente a semente deve ser posta a germinar até 5 dias após a sua obtenção.


Formação de Mudas:
Via sementes: em canteiros de terra em sacos plásticos: Canteiros: para semeio de grandes quantidades de sementes. O canteiro deve ter 1,2 m. de largura, comprimento variável; a terra composta de 1 parte de areia, 1 parte de terra argilosa e 4 partes de terra de mata (fértil), com supeficie destorroada a aplainada. O semeio é feito a 1-2 cm. de profundidade, com espaçamento 30 cm. (entre linhas) e 10 cm. (entre sementes). Abre-se sulcos transversais, semeia-se, fecha-se sulco e irriga-se bem. A germinação ocorre em 15 a 30 dias: 6-12 meses após o lançamento das primeiras folhas a muda com 15 cm. de altura é repicada para viveiro ou para saco plástico com terra bem estercada. Dois meses antes da repicagem o leito do canteiro deve ser preparado; nele abre-se sulcos com 20 cm. de profundidade e que recebem 100 g. de superfosfato simples misturados a 6 Kg. de esterco de curral para cada m. de sulco. A repicagem é feita num espaçamento de 80 cm. x 40 cm. Ao atingir 60 cm. de altura a muda estará apta do plantio em campo. Para acelerar o desenvolvimento da muda em canteiro e viveiro pode-se preparar mistura de 30 g. de ureia, 30 g. de cloreto de pótassio e 50 g. de superfosfato simples, toma-se 5 gramas dessa mistura e dissolve-se em 10 l. de água. Aplica-se ao solo ao lado plantinha de 15 em 15 dias, a partir das primeiras semanas pós emergencia.

Sacos Pásticos: o substrato para enchimento do saco é semelhante do da terra para leito do canteiro, substituindo 1 parte de terra por 1 parte de esterco. O semeio e tratos são similares aos do canteiro. As dimensões do saco devem ser 15 x 25 ou 18 x 30.

Vias Estacas: na primavera retira-se da planta ramo com 80 cm. de comprimento com 5-7 cm. de grossura, aponta-se sua extremidade inferior, lasca-se em cruz e, com marreta, enterra-se 2/3 da estaca, irrigar.

Plantio:
Irrigar um pouco o fundo da cova e colocar o torrão com a muda (mantendo colo da planta 5 cm. acima do superficie) na cova e encher cova com mistura terra / adubo. Fazer pequena bacia, em torno da muda, irrigar com 20 l. de água e colocar cobertura morta (palha, capim seco) em 5 cm. de altura.




Tratos Culturais:
Ervas: efetuar capinas em "coveamento" a plantas; manter ervas daninhas sob controle.

Podas: eliminar galhos que tendam a "fechar" a copa para facilitar arejamento e penetração de raios solares. Eliminar galhos secos, doentes, tortuosos e mal-distribuidos. Na formação da copa eliminar ramos da base do caule para que a copa fique a 80 cm. ou mais de altura do solo.

Adubação: anualmente, no período das chuvas, adubar cada planta com 20 l. de esterco de curral mais 300 g. de superfosfato simples + 200 g. e cloreto de potassio, com leve incorporação. A cada 2 meses aplicar 50 g. de ureia à planta e incorporar.

Consorciação: leguminosas não trepadeiras de pequeno porte, (feijão, amendoim e soja) são indicados para o consorcio.

Pragas e Doenças -
Pragas:

Cochonilhas: Capulinia spp, Homoptera, Asterolecaniidae. Sem carapaça, recoberto de pó branco, o inseto localiza-se na casca de tronco, galhos e ramos e pagina inferior das folhas.
-Controle: com luvas ou pedaços de aniagem friccionar galhos e ramos para expor o inseto; em seguida pulvereza-se óleo mineral a 1% a 1,5% ou óleomineral (750cm3) + diazinom 60 E (100 cm3) ou malatiom 50 CE (200 cm3).

Broca-das-Mirtáceas: Timocrata albella (Zeller 1839) Lepidoptera, Stenomidae. O adulto é mariposa de corpo e asas brancas; a lagarta desenvolvida tem coloração violeta e 25-35 mm. de comprimento. Agromeração de excrementos e pedaços de casca ligados por fios de seda em tronco e ramos são sinais da praga.
-Controle: tira-se a camada de excremento e injeta-se 2-3 cm. de gasolina ou paratiom no orifício e fecha-se o orifício com barro ou cera de abelha.

Gorgulho da Jaboticaba: Conotrachelus myrciariae (Marsh, 1929) Coleoptera, Curculionidae - Adulto, besouro amarelado e larva (lagarta) branca, sem pernas, que alcança 9 mm. de comprimento. A lagarta devora polpa e sementes.
-Controle: Catação / destruição de frutos atacados, pulverização de frutos com Fentiom 50 CE (200 / 100 l. de água) ou Paratiom 60 E (100 ml. / 100 l. de água).

Doenças:

Ferrugem: Puccinia psidii Wint. (fungo) - Doença afeta folhas, botões, flores, frutos e ramos; manchas necroticas circulares. cobrem-se de massa pulverilenta de cor amarelo-vivo (frutificações do fungo).
-Controle: pulverizações com calda bordalesa ou fungicidas cupricos ou com mancozeb ou benomyl.
Colheta / Rendimentos:
Três meses após a floração a jaboticabeira inicia a frutificação; com adubação mais intensa e sob regime de irrigação artificial, a jaboticabeira pode dar 2 a 3 floradas/ano.

O ponto de maturação é mostrado por cor bem escura da casca (salará coroada de cabinho, ...) ou cor verde-clara e macios à compressão com os dedos (branca), entre outras.
A colheita é feita à mão, com auxilio de escadas; os frutos são colocados em sacos a tiracolo (sem deixar cair no chão). Desses sacos passam a cestas ou caixa pequena (para evitar esmagamento) sem forro (para circular ar). Tendo casca consistente o fruto apresenta boa conservação e resiste bem ao transporte. Uma jaboticabeira pode produzir 200 Kg, 500 Kg, 800 Kg e até acima de 1.000 Kg (sabara) de frutos por ano. A planta inicia produção entre 5º a 8º ano e a produção pode prolongar-se por 30 anos ou mais.

Fotos: helder
Fonte Texto

sábado, 18 de dezembro de 2010

Hibiscus

Coleção: Espécies que plantei.


Família
Malváceas

Gênero e espécie
Hibiscus sabdariffa, bem como de H. rosa-sinensis
É também conhecido como hibiscus alazão, baio, alazão vermelho-e Jamaica.

                                                       Descrição de hibisco

É ereta anual com folhas lobadas e brilhantemente coloridas flores e troncos de madeira. Rosa-sinensis tem flores vermelhas, enquanto sabdariffa tem pálidas flores amarelas com um centro de roxo, seguido de cápsulas, rodeado por um cálice alargada, carnuda e vermelha brilhante.
Peças usadas
O epicalyces frescas e secas e os cálices são utilizados para produtos de ervanária.

Propriedades de hibisco

É uma erva aromática, adstringente e arrefecimento, que tem propriedades diuréticas e ajuda a baixar a febre, bem como o fornecimento de vitamina C.

Ele contém polissacarídeos mucilagem e pectinas, ácidos orgânicos (hibisco, ascórbico (vitamina C), cítrico, málico e tartárico).

O uso terapêutico

1 - uso interno

Esta erva doce-azedo é frequentemente utilizado em chás de ervas, e é tradicionalmente usado para tratar a perda de apetite, resfriados, catarros do trato respiratório, como expectorante, laxante e diurético leve.

2 - Uso externo

Ele é usado para vários eczemas alérgicos e outras doenças da pele.

Tem possibilidades devido à I-hidroxi-ácidos, anthocyanocides e mucilagens contido, como o ato I-hidroxi-ácidos sobre a camada córnea da pele, para reduzir a coesão entre os corneócitos, que afeta a espessura da camada e aumenta hidratação da pele. Isso melhora a flexibilidade e elasticidade da pele, bem como cria altos níveis de umidade na pele.

O anthocyanocides ter novamente adstringente, anti-inflamatórios, radicais livres e limpeza, bem como propriedades de inibição de enzima - e é especialmente útil para inibir a elastase e hialuronidase. 

Finalmente, o conteúdo de mucilagem alta aumenta a retenção de conteúdo hídrico da pele.

Isso faz com que a erva útil contra os efeitos do envelhecimento, devido ao poder do eu-hidroxi-ácidos, juntamente com a capacidade hidratante das mucilagens em combinação com o adstringente, anti-inflamatórios e limpador do radical livre propriedades do anthocyanocides.

Nos tratamentos de cabelo, xampus com hibiscus restaurar a barreira natural do cabelo, hidratar as fibras de queratina e regenerar sua estrutura. Os ingredientes ativos, I-hidroxi-ácidos, mucilagens e anthocyanocides intervir nesta acção. Neste caso em particular, o anti-inflamatório, adstringente e anti-radicalar do anthocyanocides são de especial interesse.



Hibiscus também pode ser incorporada em produtos caspa, pois contém um alto grau de a-hidroxi-ácidos. Essas substâncias colaboram em restaurar o equilíbrio da divisão celular na camada germinativa e com o afrouxamento das células ciliadas externas da camada córnea. Elas também permitem que a escala produzida em lavagem de ser eliminado. 

Nos tratamentos para cabelos secos, os componentes do Hibiscus aumentar a umidade na camada córnea e gerar o filme hidro-lipídico, que dá a cabelo sua aparência sedosa e brilhante.

Jonadet et al. 1990 estudaram a atividade inibitória in vitro sobre as enzimas da ECA, elastase tripsina e quimotripsina, e na atividade de sangue vivo vaso-protetora de duas frações enriquecidas do extrato do hibiscus (antocianos fração enriquecida e flavonas fração enriquecida).

A fração de flavonas foi encontrado para inibir a ECA. Ambas as frações inibiram elastase, bem como tripsina e quimotripsina, em menor grau.

Já era sabido que o extrato aquoso, extrato de Hibiscus tem um efeito relaxante sobre as fibras do músculo liso e, conseqüentemente, exerceu as ações anti-hipertensivos. No entanto, o mecanismo de ação subjacente não tinha sido completamente caracterizado.

Owolabi et al. 1995, demonstraram que esses efeitos relaxantes resultado da inibição do influxo de cálcio através dos receptores adrenérgicos pelo bloqueio específico dos receptores agonistas. Além disso, uma inibição simultânea da mobilização de cálcio dos depósitos intracelulares ocorreu.
Duhn et al. 1997 avaliou a atividade antioxidante do Hibiscus e avaliou o extrato lipídico por atividade inibitória da oxidação do ácido linoléico, assim como em um modelo de lipossomas, seguindo o método do ácido tiobarbitúrico.

Os resultados mostraram que ele tinha forte atividade antioxidante e que essa actividade estava intimamente relacionado com o conteúdo de polifenóis substâncias presentes no extrato.

Finalmente T, et al. 2002 avaliaram as propriedades antioxidantes do Hibiscus, comparando sua atividade com os de BHA e b-caroteno. Os resultados mostraram que o extrato do hibiscus teve forte atividade antioxidante que o BHA e b-caroteno. Nesse estudo, a geração de compostos de dieno conjugado e de dialdeído malônico foram avaliados usando o método do ácido tiobarbitúrico.

Fotos: Helder


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010 - Fotos

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Fotos: Helder

Limoeiro

Coleção: Espécies que plantei.



O limoeiro teve sua origem no sudeste da Ásia. Foi levado, pelos árabes, da Pérsia para a Europa, havendo registros que datam sua presença ali já no século 15. No Brasil, a árvore chegou apenas na segunda década do século 20, quando por aqui ocorria a epidemia de gripe espanhola. Muito procurado por abrandar os efeitos da doença, nessa época o limão era vendido a "peso de ouro". Hoje, é comum encontrar a fruta em feiras, mercearias e supermercados durante o ano todo.


Devido aos usos diversificados, o limão tem mercado certo. Além disso, seu cultivo é fácil, e a árvore demanda pouco espaço. A planta tem poucas ramificações, atingindo até seis metros de altura. O caule e os ramos são de coloração castanho-clara e as flores, em formato de cachos, são alvas e violetas.

Siciliano: cor amarelada e polpa laranja

Com cultivo desde os anos 60, o mais produzido no Brasil é o limão tahiti, nome emprestado do país de onde, provavelmente, a variedade se disseminou para outras regiões do mundo. O limão tahiti possui casca verde, lisa ou ligeiramente rugosa, e é parecido com o galego, apenas maior e mais resistente. Ambos são, na verdade, limas ácidas.

O limão "verdadeiro" é o siciliano, que tem "umbigo" e coloração amarela, com polpa alaranjada. Plantado em larga escala nos países europeus, é pouco difundido por aqui, pois não se dá tão bem em regiões tropicais. Já o limão-cravo - que também é comumente chamado no Brasil de rosa, china ou vinagre - é alaranjado forte, muito utilizado para temperar saladas e comum nos quintais dos brasileiros. Todas as variedades possuem polpa suculenta, com sabor bastante ácido, e muita vitamina C.

O plantio de duas a três árvores de limoeiro, da variedade tahiti, são suficientes para o uso doméstico. Elas florescem várias vezes ao ano, principalmente quando se faz, periodicamente, a retirada de frutos do pé.
INÍCIO - A melhor opção comercial é a variedade tahiti, começando-se com mil plantas em dois hectares. O limão propaga-se por semente e enxertia, prática mais recomendada, que no entanto demanda muito cuidado, dedicação e tempo. Para o pequeno produtor, o indicado é iniciar o cultivo com mudas prontas, que podem ser compradas em viveiristas. Adquira de locais credenciados para garantir a qualidade das plantas. O custo por unidade varia de 3,50 a 5 reais. 


PLANTIO - A melhor época para plantar as mudas de limoeiro no campo é a estação das chuvas, preferindo-se as horas mais frescas do dia, com pouco sol. Com acesso a uma boa quantidade de água, a produtividade da fruteira é maior. A irrigação pode ser uma opção para os meses mais secos.

CLIMA - O limoeiro se desenvolve bem entre 23 e 32 graus, principalmente em regiões com alta umidade relativa do ar, que tornam os frutos mais suculentos.

SOLO - Escolha solos férteis e arejados, com pH entre 5,5 e 6,5. O local deve ser ensolarado e protegido de correnteza de ventos. Abra covas com 40 x 40 x 40 centímetros, com espaçamento de 7 x 5 ou de 7 x 4 metros. Para o cultivo de galego, diminua as medidas em um metro.

PODA - Apesar de não ser comum a poda em citros, faça uma limpeza nas árvores durante o inverno. Retire os ramos-ladrões e também os doentes e secos da planta. Os ramos mais finos devem ser cortados com uma tesoura; os mais grossos, com serra. Misture cobre em pó com um pouco de água e pincele no local dos cortes. Para que haja brotações no interior das plantas, apare de dez a 15 centímetros dos ponteiros.

PRODUÇÃO - O limoeiro começa a produzir depois de três anos do início do cultivo, com floração nos meses de setembro e outubro. Em quatro meses, pode ser feita a colheita, que dura 120 dias. A cada safra é possível apanhar de 80 a 100 quilos de limão por árvore. Colha os frutos manualmente e use uma tesoura para auxiliar no corte das hastes.



Raio x
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Plantio: no período das chuvas
Solo: férteis e arejados, com pH entre 5,5 e 6,5
Clima ideal: temperatura entre 23 e 32 graus, alta umidade relativa do ar
Colheita: após três anos de cultivo
Produção: de 80 a 100 quilos de frutos por árvore






Fotos: Helder

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Canela

Coleção: Espécies que plantei.

                                                              A aromática Canela


Cinnamomum zeylanicum Breyn.

A canela é uma árvore originária do Ceilão, da Birmânia e da Índia e conhecida há mais de 2500 anos a.C. pelos chineses. Seu nome científico, "cinnamomum", segundo referências, é derivado da palavra indonésia "kayu manis", que significa "madeira doce". Mais tarde, recebeu o nome hebreu "quinnamon", que evoluiu para o grego "kinnamon".

A canela era a especiaria mais procurada na Europa e seu comércio era muito lucrativo. O monopólio do comércio da canela esteve nas mãos dos portugueses no século XVI, passou para os holandeses, com a Companhia das Índias Orientais, quando esses expulsaram em 1656 os portugueses do Ceilão, e depois, passou para as mãos dos ingleses, a partir de 1796, quando esses ocuparam essa ilha.

As canelas são algumas das espécies mais antigas conhecidas pela humanidade. A mais difundida é aCinnamomum zeylanicum, originária do Ceilão, atual Sri Lanka. Outras, entretanto, como a Cássia(Cinnamomum cassia), chamada de falsa-canela e conhecida como canela-da-China, também têm importância econômica. Esta espécie é uma Laurácea arbórea muito cultivada nas províncias do sudoeste da China. As partes mais úteis das canelas são o córtex dessecado e o óleo. O óleo é obtido das folhas por destilação, por arraste a vapor. Seu principal constituinte é o aldeído cinâmico, cujo teor pode ser superior a 80%.

Considerada símbolo da sabedoria, a canela foi usada na Antigüidade pelos gregos, romanos e hebreus para aromatizar o vinho e com fins religiosos na Índia e na China. Entre as muitas histórias da canela, conta-se que o imperador Nero depois de matar com um pontapé sua esposa Popea, tomado de remorsos ordenou a construção de uma enorme pira para cremá-la. Nessa pira foi queimada uma quantidade de canela suficiente para o consumo, durante 1 ano, de toda a cidade de Roma! Mesmo sem a importância que teve no passado e não sendo mais motivo de lutas entre os povos, a canela continua indispensável, como tempero na culinária moderna.

A Cinnamomum zeylanicum cresce bem em solo brasileiro, onde já foi bem cultivada no passado, tendo sido introduzida pelos jesuítas. A canela é mencionada até em passagens bíblicas. No Livro dos Provérbios da Sagrada Escritura, por muitos atribuído a Salomão, no versículo "As Seduções da Adúltera.

Simbolicamente, a canela é uma especiaria ligada ao amor, sendo empregada muitas vezes como ingrediente para perfumes mágicos e poções para conquistar a pessoa amada. Há quem acredite que ela atrai o sucesso nos negócios, trazendo sorte e determinação para a resolução de problemas.

Ficha da planta

Família: Lauráceas
Origem: Ceilão, Birmânia, Índia
Outros nomes populares: caneleira, caneleira-da-índia, caneleira-de-ceilão, cinamomo e pau-canela.
Outros Idiomas: cinnamomi (latim), cinnamon (inglês), canela (espanhol), cannelle (francês), cannella (italiano) e zimt (alemão).
Características: A caneleira é uma árvore que requer cerca de 1.300 mm de chuva por ano e temperatura média anual de superior a 21° C. A casca dos ramos é comercializada em rama (pau), raspas e pó. A caneleira é utilizada na culinária e na fabricação de bebidas, medicamentos, perfumes e sabonetes. Outras espécies do gênero Cinnamomum e Cassia também produzem canela. A canela é uma árvore de ciclo perene e que atinge até 8 a 9 metros de altura. O tronco alcança cerca de 35 centímetros de diâmetro.
As folhas são coriáceas, lanceoladas, com nervuras na base, brilhantes e lisas na parte superior e verde-claras e finamente reticuladas na parte inferior. As flores são de coloração amarela ou esverdeada, numerosas e bem pequenas, agrupadas em cachos ramificados.
Composição Química: acetato de eugenol, ácido cinâmico, açúcares, aldeído benzênico, aldeído cinâmico, aldeído cumínico, benzonato de benzil, cimeno, cineol, elegeno, eugenol, felandreno, furol, goma, linalol, metilacetona, mucilagem, oxalato de cálcio, pineno, resina, sacarose, tanino e vanilina.Partes Usadas: Óleo essencial e casca desidratada.
Propriedades Medicinais: Adstringente, afrodisíaca, anti-séptica, aperiente, aromática, carminativa, digestiva, estimulante, hipertensora, sedativa, tônica e vasodilatadora.

Cultivo e Conservação

Clima indicado: quente, com temperatura constante e chuvoso.
Exposição solar: Plena
Propagação e formação de mudas: a multiplicação é feita por meio de sementes, originárias de plantas produtivas, vigorosas e sadias. A semeadura é direta em saquinhos de polietileno após a retirada da polpa, a 1 cm de profundidade, preenchidos com terra de boa qualidade.
Solo indicado: textura arenosa, leve e bem drenado.
Espaçamento: 3,5 x 2,5m ;3 x 3m ou 2,5 x 2m ou mais adensado, de acordo com o manejo a ser utilizado. As covas são de 40 x 40 x40 cm, abertas e adubadas 30 a 60 dias antes do plantio.Adubação: esterco de animal curtido, húmus ou matéria orgânica, incorporados a 60 centímetros de profundidade.

Necessidade de água: Elevada
Proteção contra o sol: a planta necessita de proteção contra os raios solares nos primeiros meses após o plantio, o que pode ser feito com folhas de palmeiras ou outro material disponível.
Colheita da Casca: 5 anos após o plantio, quando ela naturalmente se solta do tronco (geralmente no outono).
Secagem da casca: primeiramente em local sombreado e bem ventilado por 4 a 5 dias; em seguida é exposta ao sol, não muito intenso.
Armazenamento: em recipientes de vidro bem limpos e fechados.

Uso

Culinária: para condimentar presunto e alguns tipos de carne, no preparo de doces, pães doces, arroz-doce, bolos, tortas de frutas, cremes para pastéis e panquecas doces, frutas condimentadas, compotas, pudins e bebidas quentes como o chocolate e o café.
Cosmética: para dar brilho nos cabelos; usada em pastas dentais e óleos bronzeadores.
Saúde: Contra gases abdominais, úlceras estomacais causadas por stress, hipertensão arterial, resfriados e dores abdominais.
Contra-Indicações: gestantes.
Efeitos Colaterais: irritações na pele.


Fotos: Helder

Trabalhando o barranco para conter a erosão

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Trabalhando o barranco 1

Erosão no Flanboyan

Trabalhando o barranco 2

 
Fotos: Helder                                                                

Tochas que fiz de bambú

Coleção: Cinematógrafo
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By Helder Valadares

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mangueira

Coleção: Espécies que plantei.

                                                  




As mangueiras são grandes árvores, podendo atingir entre 35 e 40 metros de altura, com um raio de copa próximo de 10 metros. Suas folhas botânicas são perenes, entre 15 e 35 centímetros de comprimento e entre seis e 16 centímetros de largura.Quando jovens estas folhas são verde-folha. As flores são diminutas, em inflorescências paniculadas nas extremidades dos ramos. São tantas que seu perfume é sentido a boa pertice.

As sementes, quando jogadas em solo fértil e bem irrigado, podem germinar com facilidade e originar novas árvores de crescimento rápido nos primeiros anos. Desta forma a mangueira tem se disseminado pelas formações vegetacionais nativas no Brasil, e apresentam uma ameaça à vegetação nativa quando sua cultura não tem o manejo adequado.


A manga é uma fruta do tipo drupa, de coloração variada: amarelo, laranja e vermelha, sendo mais roseada no lado que sofre insolação direta e mais amarelada ou esverdeada no lado que recebe insolação indireta. Normalmente, quando a fruta ainda não está madura, sua cor é verde, mas isso depende do cultivo. A polpa é suculenta e muito saborosa, em alguns casos fibrosa, doce, encerrando uma única semente grande no centro. As mangas são usadas na alimentação das mais variadas formas, mas é mais consumida ao natural.

Uma manga fresca contém cerca de 15% de açúcar, até 1% de proteína e quantidades significativas de vitaminas, minerais e anti-oxidantes, podendo conter vitamina A, vitamina B e vitamina C.

Graças à alta quantidade de ferro que contém, a manga é indicada para tratamentos de anemia e é benéfica para as mulheres grávidas e em períodos de menstruação. Pessoas que sofrem de cãimbras, stress e problemas cardíacos, podem se beneficiar das altas concentrações de potássio e magnésio existentes que também auxiliam àqueles que sofrem de acidose. Também há relatos de que as mangas suavizam os intestinos, tornando mais fácil a digestão. Na Índia, onde a manga é a fruta nacional, acredita-se que as mangas estancam hemorragias, fortalecem o coração e trazem benefícios ao cérebro.


História

Pesquisadores acreditam que a manga seja originária do sudeste da Índia, Mianmar e Bangladesh após terem sido encontrados registros fósseis com cerca de 25 a 30 milhões de anos[1].

Durante os anos mais recentes, mangas têm sido produzidas nas áreas tropicais e sub-tropicais mundiais, onde o clima favorece seu crescimento. É então largamente cultivada em regiões de clima tropical e subtropical: sul da Ásia, América do Norte, América do Sul e América Central, no Caribe, nas porções sul e central da África e Austrália. As mangueiras necessitam de calor e períodos secos para poderem produzir bons frutos. Acredita-se que a manga é a fruta fresca mais consumida em todo o mundo. A manga foi introduzida na Califórnia (Santa Barbara) nos anos de 1880[2].

Antes dos anos 1900 as mangueiras eram disseminadas por sementes. Em 1900, George B. Cellon criou e usou o enxerto de gomo com sucesso. Estabeleceu então um viveiro em Miami. O Florida Mango Forum que foi organizado em 1938, tem feito muito pelos desenvolvimentos e avanços da manga na Flórida[3].
A presença de mangueiras no morro próximo à residência dos imperadores do Brasil, na Quinta da Boa Vista, no século XIX, originou seu nome, Morro da Mangueira, hoje em dia um dos redutos mais famosos do samba no Rio de Janeiro (a Estação Primeira de Mangueira).

Cultivo

Podem ser cultivadas em climas tropicais e subtropicais. Devem ser plantadas em uma área com boa drenagem e um solo ligeiramente ácido. Devem ser regadas regularmente quando jovens, porém, ao atingirem a maturidade, devem ser regadas com intervalos entre 10 e 15 dias[4]. Cerca de 4 a 5 meses após a floração, as mangas estão maduras. Quando a manga já chegou em seu tamanho final e está pronta para ser colhida, ela se torna fácil de ser tirada do pé, com um simples puxão.
Pestes e doenças

Diversas doenças atacam as plantações de manga. Agentes patogénicos podem provocar diversos tipos de doenças, podendo causar pesadas perdas na produção de manga[5].

Mais de 492 espécies de insetos, 17 espécies de ácaros e 26 espécies de nemátodes têm atacado as mangueiras.




Fotos:Helder 
Fonte texto

Barriguda

Coleção: Espécies que plantei.

     Barriguda ou Paineira
A Barriguda é conhecida por paineira, isso se deve ao fato de seus frutos quando secos liberarem a paina, que antigamente usava-se muito para encher travesseiro. Árvore típica do Brasil, muito encontrada na Caatinga, sendo bastante resistente a seca já que guarda água em seu interior. Possui um caule gordo (daí o nome Barriguda) podendo chegar a 1 metro de diâmetro, nele há uma incidência enormes de espinhos. 


A madeira é mole, leve e de pouca durabilidade. Suas flores são brancas ou róseas. O fruto aparenta a um mamão verde, porém, ao contrario do mamoeiro esses ficam pendurados nas galhas feitos pinhas e não no caule. As sementes enquanto dentro dos frutos estão envoltas a paina que ao serem levadas pelo vento, quando os frutos rompem, acaba ajudando na dispersão. Ela pode chegar, quando adulta, a 10 a 15 metros de altura. Possui copa larga e muito ramificada. No inverno perde toda a folhagem e ganha às flores.



Classificação científica:
Nome Científico: Chorisia glaziovii.
Reino: Plantas.
Divisão: Angiosperma.
Família: Bombacaceae.
Habitat: Nordeste brasileiro, na Região Agreste e Vale do Rio São Francisco.






Fotos: Helder

Trepadeira subindo no Capitão seco

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Árvore que secou chamada de capitão

Trepadeira subindo no Capitão seco

Trepadeira subindo no Capitão seco



Fotos: Helder

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Palmeira Imperial

Coleção: Espécies que plantei.



A palmeira-imperial (Roystonea oleracea (Palmae)) é uma palmeira originária das Antilhas [1], que pertence ao género botânico Roystonea da família Arecaceae.


Foi aclimatada pelos franceses no jardim botânico La Gabrielle, instalado na Guiana Francesa, e depois transferida para o Jardin de Pamplemousse [1]. No Brasil o primeiro exemplar de Roystonea oleracea, a Palma Mater, foi plantada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro pelo príncipe regente D. João VI, em 1809 [2] [3]. Fora presenteada a D. João VI por um dos sobreviventes da fragata, o oficial da Armada Real Luís Vieira e Silva. Por um erro histórico dizia-se que tinha sido trazida do Jardim Gabrielle, de onde vieram muitas plantas, principalmente durante as guerras napoleônicas. Porém o Jardim Gabrielle era nas Guianas e as primeiras plantas que chegaram ao Brasil, na verdade, vieram das ilhas Maurício, do Jardim La Pamplemousse, obtidas clandestinamente por Luiz de Abreu Vieira e Silva, que as ofereceu a D. João VI. Quando foi plantada por D. João VI a primeira Roystonea oleracea (Palmae) brasileira passou a ser conhecida como palmeira-imperial [4]. A Palma Mater floresceu pela primeira vez em 1829.



Deste exemplar plantado em 1809 descendem todas as palmeiras-imperiais do Brasil, daí sua denominação de Palma Mater. A Palma Mater foi destruída por um raio em 1972. Tinha, naquela época, 38,70 metros de altura. O tronco foi preservado e encontra-se em exposição no Museu Botânico. Em seu lugar, foi plantado outro exemplar, simbolicamente chamado de Palma Filia, oriunda de uma semente da palmeira original.

Segundo Roseli Maria Martins D’ Elboux, mestre em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo, o plantio das palmeiras-imperiais se tornou comum no Rio de Janeiro em meados do século XIX, diante da “necessidade do fortalecimento simbólico do II Império". Pode ser procedente a história segundo a qual as sementes da palmeira-imperial foram distribuídas aos súditos como sinal de proximidade ou lealdade ao poder central, e tenha assim se tornado o "simbolo do Império". "Desse modo, depois de alguns anos, a espécie vincula-se definitivamente à imagem do poder monárquico, à idéia de nobreza, distinção e classe"

Fotos: Helder
                                  

Adubando com esterco e 20-50-20 as Palmeiras Imperiais

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Palmeira Imperial-Adubando com esterco e 20-50-20

  Palmeira Imperial-Adubando com esterco e 20-50-20
                                                                 

                 Adubo 20-50-20

Abacateiro

Coleção: Espécies que plantei.


                                                                   

O abacateiro, cujo fruto é o abacate, também designado como abacado, loiro-abacate e louro-abacate (ou pêra-abacate, em Moçambique e Madeira) é uma espécie da família Lauraceae, de nome científico Persea americana (sin.Laurus persea).
É uma árvore de grande porte, de crescimento rápido, ultrapassando os 30 metros de altura, nativa da América Central e México.
Possui folhas coriáceas, lanceoladas e lustrosas e flores pequenas (5 a 10 mm de diâmetro) de um verde esbranquiçado. Os frutos são bagas ovóides ou piriformes (em forma de pera), de casca verde-escuro e polpa cremosa, adocicada, rica em gordura, de cor verde-clara ou amarelada, com uma única semente grande esférica, de 3 a 5 cm de diâmetro. Os frutos das plantas selvagens são pequenos, mas as variedades cultivares apresentam frutos de dimensão considerável (7 a 20 cm de comprimento e pesam de 100 a 1000 g). Esta planta prefere solos férteis e úmidos, e clima ameno a quente, de modo que prefere climas tropicais ou subtropicais.

Uma árvore adulta pode produzir mais de uma centena de abacates em uma estação, e há sempre o incômodo dos frutos não colhidos que caem no chão, causando grande sujeira e fedor. Assim, não é uma árvore recomendada para locais de grande circulação ou arborização de ruas. Os frutos, apesar de nutritivos para os humanos, podem ser tóxicos para alguns animais.
Barlow & Martin (2002) identificam o abacate como um fruto adaptado para uma relação ecológica com mamíferos de grande porte, hoje em dia extintos (por exemplo, os herbívoros gigantes sul americanos, como as preguiças-da-terra e gonfoterídeos). O seu fruto, com um caroço apenas levemente tóxico, terá co-evoluído com esses animais já extintos, de modo a ser disperso depois de ingerido por estes e expulso, juntamente com as fezes, pronto a germinar. Com o desaparecimento dos seus parceiros ecológicos, a planta não terá tido tempo para se adaptar a uma forma de dispersão de sementes alternativa.

O abacate não amadurece na árvore, mas cai da árvore e tem de ser apanhado em estado verde e duro, amadurecendo depois rapidamente no chão.

Geralmente, o fruto é colhido da árvore (para que não fique danificado ao cair no chão) assim que atinge um tamanho que indique que está pronto a amadurecer em poucos dias.

O amadurecimento será ainda mais rápido se for armazenado com outros frutos, como bananas, por causa da influência do gás etileno. A quantidade de óleo presente na polpa influencia em grande parte o seu sabor.