quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Chapéu-de-sol

Coleção: Espécies que plantei.


                                            

Nome Científico: Terminalia catappa
procera mauritiana, Terminalia javanica, Terminalia Sinonímia: Terminalia badamia, Terminalia rubrigemnis, Catappa domestica, Terminalia subcordata, Terminalia subrigemmis, Terminalia intermedia, Terminalia moluccana, Phytolacca
Nome Popular: Chapéu-de-sol, Sete-copas, Amendoeira, Amendoeira-da-praia, Amêndoa, Amendoeira-brava, Amendoeira-tropical, Guarda-sol, Noz-da-praia, Terminália, Amendoeira-da-índia, Amendoeira-do-pará, Anoz, Árvore-de-anoz, Árvore-de-noz, Cuca, Castanhola, Guarda-chuva, Chapéu-de-praia, Amendocira
Família: Combretaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene

O chapéu-de-sol é uma árvore decídua e tropical, que se encontra disseminada no mundo todo e é apreciada seja por suas qualidades ornamentais, úteis, medicinais ou alimentares. Ela apresenta caule ereto, que cresce de 12 a 35 metros de altura e casca pardacenta, áspera e fissurada. Sua copa é incomum, formada por uma ramagem horizontal, agrupada a espaços regulares no tronco. As folhas são coriáceas, caducas, alternas, grandes, com forma ovalada e cor verde, que gradativamente muda para o amarelo e vermelho no outono, antes de cair. As inflorescências se formam na primavera e são espigas axilares alongadas, com flores pequenas de cor creme e sem importância ornamental. Os frutos são drupas elipsóides, de cor verde quando imaturos e amarelo a vermelho quando maduros. Cada fruto contém uma semente dura, com amêndoa comestível e muito apreciada na culinária da Índia.


O chapéu-de-sol é uma árvore indicada para as condições adversas do litoral. Sua copa ampla e cheia, fornece sombra farta no escaldante verão dos trópicos. No seu manejo, há que se ter cuidado apenas com as podas, que podem descaracterizar a copa. Apenas os ramos doentes, secos e malformados devem ser removidos. Pode ser plantada isolada ou em grupos, como em renques ao longo de caminhos à beira-mar. Só não são indicadas para estacionamentos, pois os frutos ricos em ácidos podem manchar os automóveis. Esta espécie pode se tornar invasiva em algumas situações.

Além de suas qualidades ornamentais, tanto seus frutos como amêndoas são comestíveis. Das amêndoas ainda se extrai um óleo fino, utilizado na preparação de pratos especiais e na fabricação de remédios caseiros. As folhas ricas em taninos, flavonóides, fitosteróis e outros princípios ativos são aproveitadas em medicamentos fitoterápicos e no tratamento da água de criação de peixes. A árvore ainda produz madeira de boa qualidade, dura, avermelhada e resistente à água, que é utilizada no fabrico de móveis, canoas, moirões e caixotes.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo leve, aerado e arenoso, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação da muda. Planta excelente para regiões litorâneas, a amendoeira é tolerante à salinidade no ar e no solo, assim como ventos fortes e estiagem. No entanto, seu cultivo é restrito às regiões tropicais e subtropicais, pois necessita de calor para o seu pleno desenvolvimento. Multiplica-se por sementes, colhidas de frutos maduros e posteriormente despolpados para germinarem mais rapidamente.

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Fotos:Helder
Texto: Web

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Jaqueira

Coleção: Espécies que plantei.

                                                  
                                        
Artocarpus integrifolia L,/ Artocarpus heterophilus Lam., Moraceae, Dicotyledonae - originária da Ásia (Malásia. Índia), foi trazida para o Brasil pelos portugueses; aqui a planta adaptou-se muito bem.

DESCRIÇÃO / TIPOS:
É árvore de porte ereto, elevado (atinge 20 a 25m. de altura), tronco com diâmetro acima de 1m., tem copa densa e irregular com folhas verde-escuras coriáceas e brilhantes. As flores, sem pétalas, agrupam-se em inflorescências masculinas e femininas localizadas no tronco e ramos mais grossos. O fruto composto - a jaca é formado pela reunião de frutos simples, soldados em torno de um eixo central; é um sincarpo, com formação globosa, oval ou alongada, tem comprimento em torno de 70cm. e peso de até 40Kg.. Maduro a sua casca tem cor amarelo-acastanhada e aroma peculiar e forte. As sementes numerosas - até 500 unidades por fruto - são envolvidas, individualmente, por uma polpa (bago) amarela, visguenta, aromática, sabor doce, de consistência mole à dura. A planta é melifica.
A composição da polpa do fruto, por 100 gramas, é: água 84%, carboidratos 18,9g., proteína 1,9g., gordura 0,1g., fibra 1,1g., cálcio 20mg., fósforo 30mg., ferro 0,5mg., Vit A 540 U.I., tiamina 30 U.I.; a semente contém 6,6% de proteínas e 25,8% de carboidratos.
Os tipos - variedades - mais cultivados da jaqueira são: jaca-dura (com frutos grandes-15,30, 40Kg.- e bagos de consistência rígida); jaca-mole (frutos menores, bagas doces com consistência mole) e jaca-manteiga (com bagos adocicados e de consistência intermediária) é comum no Rio de Janeiro.

UTILIZAÇÃO DA JAQUEIRA:
Madeira: É branco-acinzentada que escurece, ao contato com o ar, tomando a aparência de mogno. É madeira de lei, utilizada em construção naval (cavername), e na construção mista (carpintaria e marcenaria).

Planta: Utilizada em florestamentos, em sebes quebra-ventos, para proporcionar sombra a animais em pastos e como planta ornamental.

Folhas: Verdes, picadas ou moídas, são destinadas ao arraçoamento de aves, caprinos, ovinos e suínos.

Fruto: Ao natural os bagos são consumidos frescos pelo homem; processados compõem doces, compotas, polpas congeladas, refrescos, sucos, bebidas (licor). Os animais consomem o fruto fresco picado, em sua integra. Em medicina caseira o bago é utilizado no tratamento de tosses (propriedades expectorantes).

Semente: Rica em amido pode ser consumida assada; assada e moída produzem farinha utilizável para preparo de biscoitos, doces, outros. Em medicina caseira a semente trata desarranjos intestinais. Ainda, lenhada, a jaqueira exsuda resina medicinal de propriedades cicatrizantes.

NECESSIDADES DA JAQUEIRA:
Clima: Planta de regiões quentes e úmidas, de clima tropical úmido, a jaqueira também se desenvolve em regiões de clima subtropical e semi-árido desde que haja a utilização da irrigação artificial (Ceará). A planta requer temperatura média anual de 25ºC, chuvas acima de 1.200 mm/ano (bem distribuídos), umidade relativa do ar em torno de 80%, dias ensolarados. Geadas são danosas à jaqueira.

Solos: Profundos, bem drenados, férteis, areno-argilosos não sujeitos a encharcamento, pH entre 6 e 6,5.

PROPAGAÇÃO/FORMAÇÃO DE MUDAS:
A propagação da jaqueira pode dar-se via vegetativa - borbulhia em janela aberta e encostia (produzem mudas para plantios comerciais) e via sexuada (utilizando-se de sementes).

                                      Folhagem da Jaqueira


FORMAÇÃO DE MUDAS VIA SEMENTES:
Sementes: Os frutos fornecedores das sementes devem ser obtidos de árvores precoces, vigorosas, sadias e de boa produção; as sementes devem ser retiradas do fruto e mergulhadas em água fria por 24 horas e semeadas, a seguir (baixa viabilidade).

Recipientes: Podem ser sacos de polietileno preto, dimensões 20cm. x 30cm, cheios com mistura de terra areno-argilosa ou terra de mata (3 partes) e esterco de curral bem curtido (1 parte). Os sacos podem ser colocados em fileiras duplas espaçadas de 60-80cm. e o viveiro deve ser coberto com folhas de palmeiras para proporcionar, inicialmente, 50% de sombra; a medida que as mudas desenvolvem-se vai-se permitindo entrada de mais luz. O semeio é feito colocando-se 2 a 3 sementes, em posição horizontal, a 3 a 5cm. de profundidade; quando mudinhas tiverem 5cm. de altura efetuar o desbaste deixando a mais vigorosa. Alcançando 15 a 20cm. de altura a muda estará apta a ser plantada em local definitivo. As irrigações devem ser feitas sem excessos.

Plantio/Tratos Culturais: 
O preparo do solo pode necessitar das operações de derruba, destoca, queima, controle de cupins e formigas, aração/gradagem do terreno, com antecedência hábil ao plantio. Espaçamento a utilizar pode ser 10m. x 10m. ou 10m x 8m. que proporcionam densidades de 100 a 125 plantas por hectare respectivamente. As covas podem ter dimensões de 50c. x 50cm. x 50cm. ou 60cm. x 60cm. x 60cm. e são abertas 60 dias antes do plantio quando se separa a terra dos primeiros 15 a 20cm. de altura.
Sugere-se para adubação de fundação, a mistura da parte da terra separada a 15-20 litros de esterco de curral bem curtido e a 500g. de calcário dolomítico e lança-se ao fundo (logo após sua abertura); o restante da terra é misturada a 500g. de superfosfato simples a 100g. de cloreto de potássio enchendo-se a cova pouco antes do plantio.
O plantio é efetuado no início da estação chuvosa; na cova abre-se espaço para torrão da muda de modo a que a superfície do torrão fique 5cm. acima da superfície do solo. Retira-se o fundo do recipiente da muda, coloca-se o torrão na cova e vai-se retirando o plástico, chegando-se terra e comprimindo-a. Prepara-se "bacia" com terra em volta da muda e cobre-se com palha ou capim sem sementes. Irriga-se com 20 litros de água; caso haja falta de chuvas pós-plantio, irrigar a muda, semanalmente, com 20 litros de água.
Manter controle de ervas daninhas roçando-se as ruas e efetuando capinas em "coroamento" com raio igual ao da copa da planta, pelo menos. Eliminar ramos secos, ou doentes ou praguejados ou ainda aqueles mal situados que dificultem formação da copa ou frutificação.
Sugere-se, para adubação em cobertura, a aplicação das quantidades de adubos abaixo relacionadas - por planta, por vez; no início da estação chuvosa, em cobertura sob a copa, incorporando a mistura levemente ao solo.                

                                              Folha da jaqueira

Os consórcios da jaqueira com outras lavouras podem ser feitos com plantas leguminosas - de baixo porte e de ciclo curto - respeitando-se a distancia hábil a haver entre jaqueira/lavoura. Pode-se utilizar amendoim, feijão, soja, outras.

PRAGAS DA JAQUEIRA:
Entre as pragas da jaqueira cita-se: 

Abelha-cachorro (Irapuá); Abelha preta que pode estragar flores; controla-se por destruição de seus ninhos e pulverização com produtos químicos a base de diazinom, malatiom (Malatoe) ou paratiom,(Folidol).

Arlequim-da-mata: Besouro de patas longas, corpo grande, com cores verde, vermelho e preto cuja larva branca (lagarta) broqueia abrindo galerias no tronco; controla-se limpando-se orifícios - por onde lagarta expele serragem - e aplicando 1cm. de pasta fosfina (Gastoxim) ou paratiom (2cc) ou gasolina (2cc), vedando-se o orifício, logo após, com argila ou cera de abelha, objetivando-se matar a larva do besouro.

Besouro-do-fruto: Besouro pardo com riscos escuros nas asas, que ataca frutos destruindo a polpa; é controlado pela pulverização dos frutos com produtos a base de malatiom, diazinom, carbaryl.

Cigarrinhas dos brotos: Ataca brotos e pedúnculo do fruto; mesmo controle da Irapuá.

Cochonilhas: Atacam folhas; podem ser controladas pela pulverização de mistura de óleo mineral para agricultura + inseticidas fosforados (malatiom, diazinom, paratiom).

Bicho-cesto: Lagarta que se alimenta de folhas. Pode ser controlada pela pulverização de produtos químicos inseticidas à base de triclorfom e carbaryl.

Colheita/Rendimento:
- O ponto de colheita é demonstrado pelo aroma forte que os frutos exalam e por som oco que emitem quando neles se bate. Uma jaqueira pode produzir frutos por um período de 100 (cem) anos.
- Plantas provenientes de mudas de sementes iniciam frutificação no 5º ou 6º ano pós transplantio com frutos pequenos e pouco numerosos; com a sucessão dos anos, tamanho e número aumentam. A produção de uma jaqueira adulta pode alcançar 50 (cinqüenta) a 100 (cem) frutos por árvore e por ano.
- Frutos devem ser conservados em ambiente fresco e seco e consumidos o mais rapidamente possível.


Fotos: Helder

domingo, 21 de novembro de 2010

Lichia

Coleção: Espécies que plantei.


                                                

Litchi chinensis - Família Sapindaceae.

Originária da China onde é considerada a fruta nacional, a lichieira e uma árvore subtropical com até 12 metros de altura e de grande longevidade. Em muitos países e considerada a rainha das frutas. Perfeitamente adaptada as condições de clima do Estado de São Paulo, as Culturas pioneiras estão produzindo excelentes safras, com resultados econômicos compensadores. A colheita ocorre de novembro e janeiro, atendendo o mercado na época das festas natalinas, quando a procura e o preço são maiores. O Brasil em futuro próximo poderá dominar o mercado mundial, porque a produção das outras regiões produtoras ocorre de maio a agosto. Assim, sem concorrência, o Brasil poderá abastecer o mercado mundial com lichias na época do natal.

Devido ao seu belo porte, atraente formato, folhas verde escuro e permanentes e principalmente devido a beleza da frutificação a lichieira é a árvore favorita para os jardins de residência no Hawaii, e em cidades da Califórnia como San Diego, San Francisco, Los Angeles, Monterey, Alhambra, etc.

Os frutos produzem em cachos, a casca é rugosa e de cor vermelha e fácil de ser destacada. A polpa é gelatinosa, translúcida sucosa e de excelente sabor, lembrando ao de uva itália e não é aderente ao caroço. Se presta para consumo ao natural, para a fabricação de sucos, compostas e ainda para a passa.
Variedades de Lichia

No Brasil dispomos das variedades BENGAL, AMERICANA e BREWSTER e no Hawaii são recomendadas a GROFF, KAIMANA e KWAIMI.
Produção de Mudas

As mudas oriundas de sementes não são indicadas para a formação de pomares comerciais, porque as plantas não são uniformes e demoram acima de 12 anos para iniciar a produção. Para a formação de pomares comerciais, as mudas devem ser de propagação vegetativa das plantas vigorosas e produtivas. O sistema mais utilizado é a alporquia, resultando em mudas de qualidade.
Clima

A lichia é uma planta de clima sub-tropical, entretanto, em nossas condições tem-se verificado que plantas novas não suportam geadas muito rigorosas. Por ser um planta de grande valor é viável  a sua proteção com telhados ou de outro material, durante o inverno, evitando-se danos com frio.
Espaçamento

É mais interessante uma planta isolada, recebendo a luz solar de todos  os lados para a plenitude de sua produção, à duas a três  árvores encostadas uma na outra. Árvores com livre crescimento, sem o emprego de podas, necessitam espaçamentos adensado de 7 metros entre plantas e linhas, utilizando-se podas constantes, visando o controle do tamanho das árvores.
Colheita e Embalagem

Conforme a região a colheita ocorre de novembro a janeiro e são colhidos os cachos de frutos e a embalagem é feita em pequenas caixas de plásticos transparente.
Mercados

O fruto de lichia ainda é desconhecida do consumidor brasileiro e o mercado potencial é enorme devido as qualidades de frutos e da época de comercialização no fim do ano. Entretanto, o fruto de lichia tem boa aceitação em todo o mundo e há interesses inclusive de países produtores, devido a oferta de frutos fora de época ou na entre safra.
Lichieira

A planta é longeava e rústica, necessitando pouco ou nenhum tratamento fitassanitário. As doenças não são problemas e com relação as pragas, eventualmente pode ocorrer brocas de tronco, a mariposa oriental nos ponteiros, ácaros, abelha arapuá ou irapua nos frutos. Praticamente não é usado agrotóxico e os frutos são colhidos insetos de produtos químicos.
Produção

A lichia inicia a produção comercial a partir do 5º ano após o plantio das mudas. Algumas plantas chegam a produzir de 150 a 200 Kg, sendo considerada uma produção boa a média anual de 40 a 50 Kg por planta.
Preços

Os melhores preços ocorrem no inicio da safra de 15 a 31 de Dezembro devido as festa de fim de ano.

Imagem web
O mercado brasileiro ainda é inexplorado porque a lichia considerada a rainha das frutas, ainda é desconhecida do consumidor brasileiro. Atualmente o preço da fruta é muito alto e futuramente o ideal é o estabelecimento de um preço médio, de valor mais baixo, favorecendo a comercialização. O preço muito alto limita o número de consumidores.

Tratos Culturais
É bastante simples com a manutenção das plantas do limpo através de roçadas e herbicidas, de adubações e de irrigação que é fundamental, conforme a região.


Fonte texto: Web

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Coqueiro

Coleção: Espécies que plantei.





Folha do Coqueiro
 


Fotos: Helder  
Fonte Web

Cajueiro

Coleção: Espécies que plantei.




Nome científico Anacardium occidentale, da família Anacardiaceae, é uma árvore originária do norte e nordeste do Brasil, com troncos tortuosos e relativamente baixa. Na natureza existem dois tipos: o comum (ou gigante) e o anão. O tipo comum pode atingir entre 5 e 10 metros de altura, mas em condições muito propícias pode chegar a 20 metros. O tipo anão possui altura média de 4 metros.

Seu fruto, a castanha de caju, tem uma forma semelhante a um rim humano; a amêndoa contida no interior da castanha, quando seca e torrada, é popularmente conhecida como castanha-de-caju. Prologando-se ao fruto, existe um pedúnculo (seu pseudofruto) maior, macio, piriforme, também comestível, de cor alaranjada ou avermelhada; é geralmente confundido como fruto. Designado como maçã do caju, esta estrutura amadurece colorido em amarelo e/ou vermelho e varia entre o tamanho de uma ameixa e o de uma pêra (5-11 cm). Tem, ainda, os nomes científicos de Anacardium microcarpum e Cassuvium pomiverum.
 
Flores do Cajueiro

Além do fruto, a casca da árvore é também utilizada como adstringente e tônico. O tronco do cajueiro produz uma resina amarela, conhecida por goma do cajueiro que pode substitui a goma arábica, e que é usada na indústria do papel até a indústria farmacêutica
Sua madeira, durável e de coloração rosada é também apreciada.
As flores são especialmente melíferas e têm propriedades tônicas, já que contêm anacardina. Da seiva produz-se tinta. A raiz tem propriedades purgativas.
Suas folhas são obovadas (isto é, têm a forma de um ovo invertido), apresentando-se coriáceas e sub-coriáceas. Asflores dispõem-se em panículas.
Outros nomes:
Também é conhecido pelos nomes derivados do original da língua tupi (acayu): acaju, acajaíba, acajuíba, caju-comum, cajueiro-comum, cajuil, caju-manso,cajuzeiro e ocaju.
Em Moçambique é ainda conhecido comomecaju e mepoto.
O nome inglês cashew é derivado da palavra portuguesa de pronúncia similar, caju, que por sua vez provém da palavra indígena acaju.
Na Venezuela o cajueiro é denominado merey, mas em outros países da América Latina é chamadomaranon, provavelmente devido ao nome da região onde foi visto pela primeira vez, o estado do Maranhão, no meio norte do Brasil.

Mais nomes do Caju e do Cajueiro:

  Português: caju, cajueiro, pé de caju, castanha de caju,maçã de caju;
Francês: cajou, acajou, anacardier, cachou, noix de cajou;
Inglês: cashew, cashew tree, cashew nut, cashew apple,cashew kernel;
Espanhol: marañon, nuez de marañon (Equador); cajuil, pajuil (Porto Rico, Costa Rica, Cuba, México, Peru, Colômbia, Panamá, El Salvador); merey, mereke (Venezuela);acayouba (Argentina);
Italiano: anacardio, noci di anacardio;
Holandês: cashew;
Alemão: Acajuban, Kaschunuss;
Dialetos Africanos: kazuwa, tazwa, diboto (Zaire, Congo);mkanju, korosho (Suahili); Bibbo, Bibs (Somália);Cajoutier, Mabida, Mahabibo (Rep. Malgaxe);
Dialetos Asiáticos: Kajus, gajus, Janggus, kanjus (Malásia);Jambu-gajus, Jambu-monyet (Java); Gaju, Jambu-mèdè, Jambu-erang (Sumatra); Boa-frangi (fruta de Portugal - Molucas); Kaju (estados do norte da Índia); Caju-gaha, Cadjú, Paranji-handi (noz de Portugal) - (Estados do sul da Índia e Ceilão); Kasoy, Kasui, Kasul, Kachui(Filipinas)

Importância Nutritiva

O caju é riquíssimo em vitamina C (seu teor é bem maior que o da laranja). Contém ainda vitamina A e do complexo B. Também é rico em proteínas, lipídios, e carboidratos. É ainda uma boa fonte de sais minerais como cálcio, fósforo e ferro, além de zinco, magnésio, fibras e gordura insaturada, que ajudam a diminuir o nível de colesterol no sangue. O caju tem ainda quantidades razoáveis de Niacina.


Fonte Texto

Fotos: Helder e Web